Diversas organizações e ativistas alagoanos realizam ato público declarando apoio aos moradores do Pinheirinho e denunciando a violência de Alckmin e Teotônio Vilela

Com
cartazes
e
faixas
contra
a
repressão
e
a
invasão
da
polícia,
os
manifestantes
fizeram
panfletagem
e
falas
durante
toda
a
manhã.
Um
dos
objetivos,
além
de
manifestar
apoio,
foi
informar
a
população
sobre
o
que
está
acontecendo
no
Pinheirinho;
já
que
na
grande
mídia
as
informações
são
sempre
desencontradas,
superficiais
e
que
muitas
vezes
criminalizam
os
trabalhadores
que
ali
vivem.
Nas falas dos manifestantes o que ficou claro é que irá continuar a solidariedade aos homens, mulheres e crianças que foram brutalmente reprimidos pela polícia de Geraldo Alckmin - PSDB. A denúncia de maus tratos, violência, truculência, ilegalidade e covardia que afetou de maneira desumana, mães de família, crianças e deficientes foi ressaltada no ato.
Além
disso,
foi
denunciada
a
relação
também
truculenta
e
de
total
recusa
ao
diálogo
mantida
pelo
governo
estadual
de
Teotônio
Vilela,
também
PSDB,
com
os
movimentos
sociais
alagoanos,
em
especial,
no
que
diz
respeito
à
violência
no
campo.
Exigiu-se,
também,
uma
posição
incisiva
do
governo
Dilma
sobre
o
ocorrido,
não
bastando
apenas
declarações,
mas
sendo
necessária
uma
imediata
intervenção
em
favor
dos
moradores
desalojados.

O ato público foi exemplo de construção em
unidade reunindo as principais entidades e organizações da classe trabalhadora
alagoana. Foi lançado um manifesto assinado por: CSP-CONLUTAS,
ANEL-AL, SINDPETRO-AL/SE, DCE-UFAL, DCE-UNCISAL, SAE-AL, Centro Acadêmico
Florestan Fernandes – Ciências Sociais UFAL, Diretório Acadêmico Freitas Neto –
Comunicação Social UFAL, Centro Acadêmico Guedes de Miranda – Direito UFAL,
Centro Acadêmico de Biologia UFAL, Centro Acadêmico Rosa Luxemburgo – Serviço
Social UFAL, Centro Acadêmico de História UFAL, Movimento Luta de Classes, CUT,
SINDSUPER-AL, PSTU, PSOL, PCB,PCR, Resistência Popular, Consulta Popular, UJR,
Grupo Além do Mito. Militantes dos diversos partidos e ativistas das diversas
entidades marcaram presença. O PSOL esteve representado pela vereadora Heloísa
Helena, assim como o PCdoB, na figura de seu presidente regional Eduardo
Bonfim.

Sobre o Pinheirinho
Na manhã de domingo (22), a polícia militar do estado de São Paulo cumpriu uma reintegração de posse da justiça estadual, mesmo havendo uma liminar que a suspendia expedida pela justiça federal. A ação foi caracterizada pelo excesso de violência e abuso contra as garantias dos moradores. Diversos casos de agressão vêm sendo veiculados nas mídias sociais, com notícias de mortes, desaparecimento, prisões e negação de informações por parte dos governantes.
O Pinheirinho é um símbolo de resistência e da luta por reforma urbana, contando com cerca de 2000 famílias (9600 pessoas), a maior ocupação urbana da América Latina. A luta desses trabalhadores acontece desde 2004, quando se estabelecem e começam a construir suas casas com seu próprio trabalho, no terreno pertencente a uma empresa fantasma do mega especulador Naji Nahas, acusado de diversos crimes contra o sistema financeiro.
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