tag:blogger.com,1999:blog-59273759686008096032024-03-05T22:45:53.589-03:00PSTU-ALPartido Socialista dos Trabalhadores Unificado - Regional AlagoasKlebson Porfiriohttp://www.blogger.com/profile/05751693626200186879noreply@blogger.comBlogger69125tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-71438325705244634812013-08-21T10:54:00.000-03:002013-08-21T10:54:14.297-03:00Vereadora Amanda Gurgel (PSTU) participará de debate em Maceió<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A
vereadora Amanda Gurgel (PSTU), de Natal, participará de um debate e de uma
palestra em Maceió. O debate é sobre a mobilidade urbana e o transporte público,
abordando alguns dos problemas que motivaram as manifestações de junho desse
ano. Será realizado hoje (21/08), às 18h, no Auditório do Espaço Cultural, com
organização da Frente pelo Passe Livre. Participarão, ainda, a vereadora
Heloísa Helena (PSOL) e Daniel Moura, membro do Bicicletada. Nessa atividade,
Amanda apresentará propostas sobre mobilidade urbana e falará sobre o seu
Projeto de Passe Livre para estudantes e desempregados de Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxUcqi6H6WLzNmla8lEDAsR_WtwEPx-ooAt5-eCD-rMgX0iTltUovaOy0AMlHzV6XNupwd97XnpkEcQxIZMvQojyEeGYRMtaWonjxuEhZYd4UaI0ixdIbMpylF2EWaO2_eLWhHMiCYntOG/s1600/Amanda+Gurgel+Foto.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxUcqi6H6WLzNmla8lEDAsR_WtwEPx-ooAt5-eCD-rMgX0iTltUovaOy0AMlHzV6XNupwd97XnpkEcQxIZMvQojyEeGYRMtaWonjxuEhZYd4UaI0ixdIbMpylF2EWaO2_eLWhHMiCYntOG/s320/Amanda+Gurgel+Foto.png" width="280" /></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Já
a palestra é uma apresentação do PSTU para simpatizantes e filiados, com o tema
<a href="" name="_GoBack"></a>“Por que é necessário construir um partido
revolucionário?”. Também ocorrerá hoje (21/08), às 16h, na sede do PSTU (Rua 13
de maio, nº 75, Poço, próximo ao Sesc Poço). As duas atividades são abertas ao
público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Amanda
Gurgel ficou conhecida após a repercussão de um vídeo em que denunciava a
situação precária da educação brasileira para os deputados do Rio Grande do
Norte. Através de sua atuação política, Amanda foi eleita vereadora em 2012. A
vereadora mais votada da história de Natal tem feito um mandato com ampla
participação popular, voltado para os interesses dos trabalhadores e
estudantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Amanda
Gurgel está disponível para entrevistas das 13h30 às 15h de hoje (21/08).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Contatos:
Hitallo Viana – 8878-3441/ 9624-0889<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Assessoria
de Comunicação PSTU/AL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Link
do vídeo referido no texto: </span><a href="http://www.youtube.com/watch?v=yFkt0O7lceA"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">http://www.youtube.com/watch?v=yFkt0O7lceA</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-174424991616737402013-04-01T23:45:00.001-03:002013-04-02T14:42:47.709-03:00Novo BlogOlá companheiras e companheiros que acompanham o blog do PSTU.<br />
Estamos iniciando um novo blog para melhor divulgarmos nossa opinião sobre os fatos da realidade.<br />
O nosso novo endereço é <a href="http://pstualagoas.blogspot.com/">http://pstualagoas.blogspot.com</a><br />
<br />
Aproveitem!PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-81385046554755834482012-07-26T23:06:00.001-03:002012-07-26T23:06:58.317-03:00Marcha em defesa da educação<br />
<div style="text-align: justify;">
Na quinta-feira (26/07), professores, técnicos e estudantes uniram-se na Marcha em Defesa da Educação, no Centro de Maceió. O ato, que começou às 11h e aglutinou cerca de 300 pessoas, foi mais uma atividade que marca a greve das instituições federais de ensino.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo com diversas instituições de ensino em greve, o Governo Federal trata as negociações com total desprezo. São reuniões desmarcadas e propostas inacreditáveis. A greve nas universidades federais já é uma das maiores greves do setor desde 2001, pelo menos. Começou com os docentes cruzando os braços no dia 17 de maio, sendo seguidos pelos funcionários, que pararam no dia 13 de junho e pelos estudantes, que decretaram greve estudantil em dezenas de universidades e elegeram um Comando Nacional de Greve para exigir suas próprias reivindicações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A força da mobilização e a ação unificada desses três setores vêm expondo a dura realidade das universidades federais em todo o país, como a estrutura precária e a falta de docentes. O ato de hoje mostrou que a educação é importantíssima para a construção de qualquer sociedade. "A luta por uma educação de qualidade se dá assim, nas ruas. Unificar a luta é extremamente importante", afirmou Wibsson Ribeiro, militante do PSTU.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://a4.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/578743_308788852550347_709413982_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="269" src="http://a4.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/578743_308788852550347_709413982_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Vamos juntos lutar por uma educação pública e de qualidade. Por 10% do Pib para a educação pública JÁ!</span></div>
PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-17998568517970915422012-07-10T19:42:00.000-03:002012-07-10T23:50:48.219-03:00Hospital Universitário sem Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares!<div class="Padro" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="Padro">
<span style="background-color: white;">O projeto SUS de Saúde brasileiro, instituído em 1990, é um
dos melhores do mundo, mas nunca foi efetivado na prática como é no papel. O
principal motivo é a falta de vontade política dos governos federal, estadual e
municipal, que não investem o suficiente pra os serviços de saúde funcionarem
bem; como também a aliança aos setores privados ditos filantrópicos por dentro
do SUS. Hoje, depois de muito sucateamento da saúde pública, o governo PT de
Dilma quer vender a sua solução, a privatização de nossos hospitais, postos
e</span><span style="background-color: white;"> </span><span style="background-color: white;">universidades através de projetos como
o da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares -EBSERH, Organizações Sociais
e OSCIPS.</span></div>
<div class="Padro">
</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares é a proposta
de PRIVATIZAÇÃO do governo federal para os problemas de uma parte muito
importante da saúde pública: os Hospitais Universitários (HU). Estes problemas
são parte do mal que as Fundações de Apoio, como a FUNDEPES-UFAL, fizeram às
nossas Universidades e os seus 46 Hospitais, em todo o país.</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>Que mal as fundações de apoio fizeram aos HUs?</b></div>
<div class="Padro">
<b><br /></b></div>
<div class="Padro">
Ao invés de fazer concurso público para admitir
funcionários no HU, contrataram 26 mil funcionários de forma precarizada e
inconstitucional pela lei vigente. Por ferir a Constituição Federal, o Tribunal
de Contas da União (TCU) notificou o governo Lula, por várias vezes, dando a
ele prazos para realizar concursos e, assim, solucionar o problema.</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>O que o governo federal fez?</b></div>
<div class="Padro">
<b><br /></b></div>
<div class="Padro">
Ao invés da realização de concursos e reirada das
Fundações, o governo Lula editou no último dia de mandato a Medida Provisória
520, criando a EBSERH, em dezembro de 2010. A MP 520 virou a Lei 12.550,
aprovada em novembro de 2011 e designa uma nova administração para o HU: de
fora das universidades.</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>Do que se trata a EBSERH?</b></div>
<div class="Padro">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL41MxR9aR4uiM93DIwXrXIhehPdvicQqComr7_tZIWKb9riPxS8v3CU93H5-2of0wfnMjkqYV61HDHB2p2vu7BwlwVifsjSrCLPoX7TdGElsBqgOxpf52exFbwc3EL3fSBT8MvW3HLrQ/s1600/EBSERH+HU.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL41MxR9aR4uiM93DIwXrXIhehPdvicQqComr7_tZIWKb9riPxS8v3CU93H5-2of0wfnMjkqYV61HDHB2p2vu7BwlwVifsjSrCLPoX7TdGElsBqgOxpf52exFbwc3EL3fSBT8MvW3HLrQ/s200/EBSERH+HU.jpg" style="background-color: white;" width="200" /></a>A EBSERH é uma empresa do estado que será gerida por um
grupo privado, terceirizando a gestão. A empresa tira o HU do domínio da UFAL e
entrega o patrimônio para uma empresa privada, ou seja, a estrutura, os
recursos humanos e os serviços de um hospital pago com o nosso dinheiro para os
tubarões que tanto ganham com os planos de saúde! </div>
<div class="Padro">
Isto é PRIVATIZAÇÃO!<br />
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>E as consequências?</b></div>
<div class="Padro">
<b><br /></b></div>
<div class="Padro">
A empresa poderá lucrar em cima da estrutura, do quadro de
funcionários, da verba (e tudo que sustenta os Hus), ceder alas para os planos
privados, instituir metas de atendimento para o profissional de saúde, e acabar
com o controle social – tudo às custas do público. Estando a universidade
golpeada pelos inúmeros pacotes da reforma universitária, retirar o HU é
retirar da uma de suas fortalezas, quebrar o tripé, acabar com o principal
campo de estágio para as áreas da saúde, desligar boa parte dos técnicos das
universidades, definitivamente.</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
Para os funcionários, resta vínculos precários de trabalho
e para a população (94% atendida pelo SUS em AL), mal antedimento e perda de
leitos!</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>Como podemos melhorar o HUPAA e os outros Hus?</b></div>
<div class="Padro">
<b><br /></b></div>
<div class="Padro">
- Fazendo concurso público para que possa funcionar com sua
capacidade plena;</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
- Investindo 10% do PIB em Saúde;</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
- Educação continuada em Saúde e outras políticas de
valorização do profissional em busca da melhor qualificação e atendimento da
população usuária.</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>Papel da mídia burguesa</b>
</div>
<div class="Padro">
<b><br /></b></div>
<div class="Padro">
A intenção do governo PT é privatizar a rede pública de
saúde. Para isso, vai sucateando os
serviços ate que pareça que a solução é privatizar. A propaganda
negativa fica, dentre outros, a cargo da
mídia burguesa, que cumpre um desserviço aos usuários do sistema
público. Vejam:</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
* Na matéria da <i>TV Gazeta (Globo)</i> do dia 12 de
março...</div>
<div class="Padro">
Apesar do jornalista constatar que a “Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares está dividindo opiniões, mostrou apenas a opinião do
diretor do Hospital, reencaminhado ao cargo sem eleições, na execução do quarto
“mandato” consecutivo. O Fórum em Defesa do SUS (o outro lado, do qual fazemos
parte) entrou em contato para também dar a entrevista, mas não houve resposta
positiva à solicitação. <a href="http://gazetaweb.globo.com/v2/videos/video.php?c=14501"><span class="LinkdaInternet"><span style="color: blue; font-size: 11pt; line-height: 115%;">http://gazetaweb.globo.com/v2/videos/video.php?c=14501</span></span></a></div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
* O <i>Fantástico</i> (Globo) do dia 01 de julho, exibiu
matéria combinando todos os problemas que existem nos hospitais universitários,
mas exaltando o modelo privatista do Hospital das Clínicas de Porto Alegre – o
grande modelo para a EBSERH, às vésperas de sua votação.</div>
<div class="Padro">
<u><span style="color: blue; font-size: 11pt; line-height: 115%;">http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1681247-15605,00-PACIENTES+E+ALUNOS+SOFREM+COM+ESTADO+PRECARIO+DE+HOSPITAIS+UNIVERSITARIOS+P.html
</span></u></div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b>Quem vai decidir se quer ou não quer aderir à EBSERH?</b></div>
<div class="Padro">
<b><br /></b></div>
<div class="Padro">
Cada universidade! No entanto estamos a dois meses da data
para aprovação ou rejeição e não tivemos até agora nenhum espaço de discussão
feito pela Reitoria com a comunidade acadêmica e com a sociedade, afinal esta é
uma decisão que interessa não só à academia mas muito mais à população pobre
usuária dos serviços públicos. </div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
É por tudo exposto acima que o PSTU-AL chama a população
para defender o Hospital Universitário 100% público, estatal, de qualidade e
com todas as vagas voltadas para o SUS, a serviço da população!</div>
<div class="Padro">
<br /></div>
<div class="Padro">
<b style="background-color: white;">PSTU-AL</b></div>
</div>
<div class="Padro" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<b><br /></b></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-30635753457546595832012-07-02T19:58:00.002-03:002012-07-02T19:58:26.820-03:00Convenção Partidária<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_-3RzDJAjmW_ENxVG6LoTZIbk36DI4t_hwXyXlC3kkS9m330SyWlLdoylk9D38kyxYezgXrPIkRS9W_q-w9ABG4qiq-nd1O9aYoaSBbKU2ZZQqIljgApyvWWAHZthjmwVxh9DxxIweXl/s1600/DSC_0105.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid_-3RzDJAjmW_ENxVG6LoTZIbk36DI4t_hwXyXlC3kkS9m330SyWlLdoylk9D38kyxYezgXrPIkRS9W_q-w9ABG4qiq-nd1O9aYoaSBbKU2ZZQqIljgApyvWWAHZthjmwVxh9DxxIweXl/s320/DSC_0105.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.65pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Na quarta-feira, 27 de junho, o Partido Socialista
dos Trabalhadores Unificado/Maceió (PSTU) reuniu filiados, amigos e
simpatizantes ao realizar sua convenção partidária. Este evento serviu para
oficializar as estratégias para as eleições à câmara municipal e à prefeitura
de Maceió.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="background: white; margin-bottom: 16.2pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.65pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="ecxmsonormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;">Nesta ocasião, o PSTU/Maceió </span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Calibri, sans-serif;">oficializou a frente de esquerda, junto com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), e confirmou os nomes de seus candidatos à Câmara Municipal. O PSTU apresentou duas candidaturas para a Câmara Municipal da capital, que são as candidaturas do petroleiro Paulo Bob e do estudante do<span class="apple-converted-space"> </span>curso<span class="apple-converted-space"> </span>de História Wibsson Ribeiro.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="ecxmsonormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 16.2pt;">
<b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Calibri, sans-serif;">O PSTU acredita que as verdadeiras mudanças vão acontecer com o povo na rua, nas mobilizações e organizado. Para a gente, as eleições devem servir para fortalecer a luta dos trabalhadores e divulgar um programa socialista.</span></b><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Calibri, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgReSmzOVTZMFNTqNP5oJDMst98a81gc2pChyphenhyphenKUZ9tL3BS99i7FOFU05nS0ND9gHbd4_fxuqOo0kIzrY-C88o6XmhPnx4yL6xoaUB2DWSZ61TYY8KdZxEU0B7xeGPC872lnxGMI_UIrkCd4/s1600/DSC_0018.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="134" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgReSmzOVTZMFNTqNP5oJDMst98a81gc2pChyphenhyphenKUZ9tL3BS99i7FOFU05nS0ND9gHbd4_fxuqOo0kIzrY-C88o6XmhPnx4yL6xoaUB2DWSZ61TYY8KdZxEU0B7xeGPC872lnxGMI_UIrkCd4/s200/DSC_0018.JPG" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF9fAzCWlI_6-XQXB4PxZM_vfaQgePFA2bVJuASyJ1he0UTtN6Td8W-vc2wTevt8H2lI5GSD1s6pym9Oq03kaGDB6qZtXnf04nAyiIhO7A6mPkGUmgR6Wnv2xiq46YEyRlHFzcpsxYW3Ap/s1600/DSC_0047.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjF9fAzCWlI_6-XQXB4PxZM_vfaQgePFA2bVJuASyJ1he0UTtN6Td8W-vc2wTevt8H2lI5GSD1s6pym9Oq03kaGDB6qZtXnf04nAyiIhO7A6mPkGUmgR6Wnv2xiq46YEyRlHFzcpsxYW3Ap/s200/DSC_0047.JPG" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcZBnCNhJmo2TW8645Y_fvqoaYGxz4qFJdivsHH3HGa3-gKEJ3-YCola5Q6bJinxRUA0YTBhHoLRASQC6xCtP83yyewVDwC75qEQpxPsK3BDiN_deTuGZLMnHwvgvwvHzVokziTufIVkeW/s1600/DSC_0061.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcZBnCNhJmo2TW8645Y_fvqoaYGxz4qFJdivsHH3HGa3-gKEJ3-YCola5Q6bJinxRUA0YTBhHoLRASQC6xCtP83yyewVDwC75qEQpxPsK3BDiN_deTuGZLMnHwvgvwvHzVokziTufIVkeW/s200/DSC_0061.JPG" width="200" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsoJH9iRp-gbE_EYml3LGIIqlcjBiWHtlbJrSj2CoyyoRivAI9_NyGI5d05_60PjvcNfB5tGYFB6WWPHl-vlBjhDp_w-FF6DrFRM1EJAut3p80WzYrx6dbvFC6j61Xjy2pIZjAPoUnC5uP/s1600/DSC_0064.JPG" imageanchor="1" style="background-color: white; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsoJH9iRp-gbE_EYml3LGIIqlcjBiWHtlbJrSj2CoyyoRivAI9_NyGI5d05_60PjvcNfB5tGYFB6WWPHl-vlBjhDp_w-FF6DrFRM1EJAut3p80WzYrx6dbvFC6j61Xjy2pIZjAPoUnC5uP/s200/DSC_0064.JPG" width="200" /></a></div>
<br />
<br /><br />PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-38314803951780877222012-07-01T20:56:00.003-03:002012-07-01T21:06:49.631-03:00CARTA DESTINADA AOS MEMBROS DO CENTRO ACADÊMICO GUEDES DE MIRANDA- GESTÃO DIREITO EM MOVIMENTO<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" id="yui_3_2_0_1_1341184667971116" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Venho, por meio desta breve carta, expor os motivos que me fazem tomar a decisão de, a partir deste momento, discutir teoricamente e atuar politicamente por dentro do </span><b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU)</b><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">. Estas explanações tem por objetivo principal clarificar algumas dúvidas e sanar possíveis questionamentos que possam surgir por parte daqueles que militam comigo no Centro Acadêmico Guedes de Miranda.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">O processo de formação de um militante é complexo, carregado de erros e acertos. Ao entrar na universidade me deparei com o Movimento Estudantil por meio da disputa eleitoral do CAGM. Neste momento tive contato com o Movimento Correnteza, grupo político capitaneado pelo Partido Comunista Revolucionário (PCR). É neste instante que minha militância se inicia.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">A falta de uma formação política constante, o praticismo nos moldes stalinistas, a atuação burocratizada sempre dependente dos aparatos institucionais estudantis e o forte caráter oportunista presentes na Correnteza, fizeram-me repensar minha concepção de militância. Foi necessário aproximadamente um ano de atuação por dentro deste grupo para que eu pudesse ter possibilidades objetivas de realizar uma leitura precisa do quanto ultrapassada e negativa as concepções e práticas da Correnteza representavam para o Movimento estudantil. A minha ruptura foi inevitável.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Após um curto período de tempo sem me mobilizar, a necessidade de montar trincheiras em uma organização que se colocasse ao lado dos trabalhadores na luta de classes já era iminente. É neste momento que decido entrar no Grupo Além do Mito, grupo político formado em sua grande maioria por estudantes da UFAL, que se organizam com o objetivo de formar uma unidade na ação por uma educação de qualidade e sobre uma perspectiva classista. O AdM foi instrumento crucial na minha formação enquanto militante. Foi por meio deste grupo que rompi com os vícios praticistas alimentados pela Correnteza.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Militei no AdM por aproximadamente um ano e meio. O grupo proporcionou a minha guinada definitiva para a esquerda e a certeza que a luta por uma sociedade emancipada sob a égide do Comunismo é possível. Apesar de diversos elogios e adjetivos que posso atribuir a este grupo, não posso deixar de explicar os motivos que me fazem entrar no PSTU, sem antes expor as críticas que me fizeram sair do Além do Mito.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">O AdM possui limitações que são inerentes a sua própria formação. O grupo não centraliza seus militantes, nem possui uma forma de organização delineada. Portanto, a militância dos seus membros é um tanto quanto “solta”, permitindo que cada um haja e se posicione da maneira que bem quiser (inclusive de forma oposta), em detrimento do que a maioria coletivamente decidiu.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Como o grupo existe pra formar uma unidade política na ação, esta forma de organização só consegue dar respostas positivas quando as deliberações são realizadas de forma extremante consensuadas. Entretanto, sabemos que as divergências existem e, inclusive, são fundamentais para o desenvolvimento de uma organização. É necessário uma estrutura que permita que as divergências sejam disputadas internamente, mas ao mesmo tempo sem perder a unidade política. Afinal, nas lutas travadas cotidianamente a unidade dos indivíduos em torno de uma mesma política é fator determinante para o fortalecimento da mesma.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Diante disso, ao se formar tendências dentro do grupo, deparei-me com um Além do Mito fragmentado e com várias facetas políticas. Praticamente vários AdM’s dentro de um só. Portanto, a forma de organização tão gloriosamente defendida pelos seus membros se mostrou falha para a atuação política. O resultado disso não foi outro, as divergências em vez de se tornarem elementos impulsionadores de políticas mais acertadas, viraram entraves para as formulações e gradativamente o AdM foi perdendo sua capacidade propositiva para o campo em que atua, a educação.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Outro fator decisivo para minha saída do Além do Mito, foi a necessidade de uma articulação a nível nacional que possibilitasse a potencialização da minha militância e que pudesse abordar temáticas que o grupo há tempos não dava respostas ( como a luta contra o aumento da passagem, a elaboração ou participação em uma nova entidade nacional estudantil, um novo projeto de educação, debate de opressões,etc.). Além do mais, a falta de uma maior aproximação física com a classe trabalhadora organizada me perturbava constantemente, era necessário outro instrumento que me proporcionasse isso. Portanto o Além do Mito se mostrou incapaz de propor um projeto para a educação do país e se colocou de forma explícita impossibilitado de trilhar uma atuação política na busca da transição para o Socialismo. Somente outro organismo seria capaz de dar respostas para minhas concepções e necessidades enquanto militante.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Por que o PSTU?</b></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Ao sair do Além do Mito, tinha a certeza que era necessário me organizar em um instrumento que proporcionasse a possibilidade de sanar minhas indagações. Esse instrumento só poderia ser um partido.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Dentre os partidos políticos que se colocam de esquerda no cenário alagoano, o PSTU se mostra, atualmente, o organismo mais comprometido com a luta de classes e com a busca de uma ruptura revolucionária em prol do Socialismo. Suas atuações a nível nacional e seu programa de transição exposto nos seus jornais e panfletos foram fatores determinantes para o meu convencimento.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">A estrutura do partido baseada no Centralismo Democrático também pesou para minha decisão. Hoje, posso afirmar que o Centralismo Democrático ao mesmo tempo em que me encanta também me assusta. Encanta-me no sentido de perceber que é a forma de organização partidária que historicamente mais se mostrou efetiva para a luta de classes. Diferente do Centralismo Burocrático perpetrado pela burocracia stalinista, onde toda a centralização política do partido se identifica com o poder absoluto do aparelho burocratizado regido pela direção, no Centralismo Democrático a democracia interna é condição para a centralização, ao mesmo tempo em que a centralização é condição para a democracia.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">As decisões do partido devem ir dos seus núcleos de base para a direção e da direção para os seus núcleos de base (e vice e versa) em uma dialética que permite que tanto a base se desenvolva em sua militância, quanto à direção fique condicionada as deliberações da base. Desta maneira toda a política é fruto de uma ampla disputa democrática interna, garantindo que a vontade da base partidária seja respeitada através de dois dos princípios democráticos mais importantes: a honestidade na disputa e a vontade da maioria. Em resumo o que garante a unidade e efetividade das ações do PSTU é a participação ativa da base partidária no processo de discussão e deliberação das estratégias e táticas tiradas pelo Partido, sob o apoio de uma direção democraticamente votada. </span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Como já dito, esta forma de organização ao mesmo tempo em que me encanta também me assusta. Assusta-me no sentido de nunca ter militado sobre os moldes do Centralismo Democrático. Não sei se neste caso, a teoria condiz com a prática, ou se condiz se irei me adaptar. É um caminho ainda obscuro que pretendo percorrer na minha militância, mas que só será realizado com uma atuação orgânica por dentro do Partido. Mais do que nunca é necessário que eu viva o PSTU cotidianamente, que a dinâmica do partido se confunda com minha dinâmica. Só assim, poderei sanar minhas dúvidas sobre esta forma de organização.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Outro caminho ainda inexplorado por mim é a teoria trotskista reivindicada pelo Partido. Confesso que muito pouco conheço sobre os fundamentos teóricos defendidos por Leon Trotsky ou Nahuel Moreno. Momentaneamente me indaguei se não seria uma contradição teórica a entrada em um organismo que reivindica determinada teoria, apenas conhecendo de forma simplista os seus fundamentos. Logo esse pensamento foi desconstruído. O PSTU não centraliza teoricamente seus militantes. A centralidade se dá politicamente e sobre o seu programa de transição, do qual há algum tempo já estou convencido.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Pelo contrário, continuarei com minhas humildes explorações e aprendizagens sobre os fundamentos filosóficos e ontológicos que permeiam a teoria marxista e de alguns sucessores dela. Além do mais, a partir desta nova etapa, estou disposto a conhecer e me aprofundar nos ensinamentos destes outros dois grandes sucessores de Marx: Trotsky e Moreno. Acredito que esta disposição será uma alavanca para o meu amadurecimento.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" id="yui_3_2_0_1_1341184667971111" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Muito do PSTU ainda não conheço, muitas novidades virão, várias outras respostas só poderão ser dadas posteriormente. Afinal, mais uma etapa da minha militância se inicia, e assim como todo início, as dúvidas são mais numerosas que as certezas. Todavia, uma afirmação sempre prevalece nos meus pensamentos: a crença que a decisão mais acertada está sendo tomada.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">É por isso, que sinto a obrigação de comunicar aos meus companheiros e companheiras que militam comigo no Centro Acadêmico Guedes de Miranda e que tanto já me proporcionaram alegrias e experiências dentro do Movimento Estudantil, que a partir deste momento estou entrando no Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Durante algum tempo muitas críticas injustas serão direcionada para mim e para o Partido, não tenhamos dúvidas sobre isto. Uma delas será a de que “irei construir o PSTU em detrimento do CAGM”. Porém, que diante de tudo pelo que passamos do início até agora, apelo pela confiança que tenho nos companheiros (as) e acredito que os companheiros (as) tenham em mim. Minha entrada no PSTU tem por objetivo maximizar a minha luta política em torno dos meus ideais, e um dos espaços mais importantes que construí, construo e continuarei construindo, sem sombra de dúvidas, são os espaços do CAGM, especificamente, os espaços construídos coletivamente pelos membros da Gestão Direito em Movimento.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Acredito que da parte dos companheiros (as) as críticas serão sinceras e os elogios verdadeiros, e estarei disposto a dialogar e trocar experiências sempre que for necessário.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Esta carta foi escrita exclusivamente para os companheiros e companheiras da gestão Direito em Movimento, por entender a importância que vocês possuem na minha formação política e de vida. E por assim entender, não poderia deixar de compartilhar mais esse novo caminho que surge na minha vida e que muitas alegrias e desafios vem me proporcionando.</span></div>
<div class="yiv1182465776MsoNoSpacing" style="color: #454545; line-height: 17.600000381469727px; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;"><br /></b><br />
<div style="text-align: right;">
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">Alan Peixoto Daniel de Lucena</b></div>
<div style="text-align: right;">
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px; text-indent: 35.45pt;">PSTU-AL</b></div>
</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-49454938279282911022012-06-30T00:05:00.002-03:002012-06-30T00:05:55.975-03:00Luta contra a Burocratização e o Machismo nos Sindicatos<br />
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O movimento sindical é chamado para se posicionar diante do momento em que estamos vivendo, marcado por uma forte crise do capitalismo, em que as massas trabalhadoras vão às ruas em luta, realizando grandes mobilizações. Isso pode ser visto na chamada </span><b style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Primavera Árabe"</b><span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, onde os povos de países do norte da África e do Oriente Médio lutam por democracia e contra ditadores que empurram a classe trabalhadora para a miséria. Na Europa, a classe trabalhadora tem lutado contra os efeitos da crise do capitalismo, contra os planos dos governos que rebaixam salários, retiram direitos básicos como a aposentadoria e destrói os serviços públicos. Nos Estados Unidos, os trabalhadores lutam contra os efeitos da crise com o movimento <i>“Occupy Wall Street”</i>. Na América Latina, podemos destacar a luta dos trabalhadores na Argentina contra os planos do governo que piora as condições de vida da maioria da população. No Brasil, as greves na construção civil, nos transportes e nos serviços públicos, com destaque para as greves na educação, mostram que a classe trabalhadora não aceita pagar pela crise do capitalismo.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Diante dessa crise, se observam dois aspectos negativos no movimento da classe trabalhadora, principalmente no movimento sindical. É importante destacar a importância desse movimento para a construção da direção da luta contra o capitalismo.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O primeiro aspecto pode ser visto claramente, e não é novo. É o fato de que algumas direções sindicais resolveram cooperar com os governos capitalistas, abandonando assim a luta contra esse sistema e enfraquecendo a luta por uma sociedade socialista, já que no capitalismo as necessidades dos trabalhadores não são atendidas. É o que chamamos de burocratização dos sindicatos.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://cinemagia.files.wordpress.com/2008/06/cena_terra_fria.jpg?w=497" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="http://cinemagia.files.wordpress.com/2008/06/cena_terra_fria.jpg?w=497" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cena do Filme "Terra Fria"</td></tr>
</tbody></table>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O segundo aspecto que representa preocupação para a luta da classe trabalhadora é a situação das mulheres, que nos sindicatos tem que enfrentar um enorme machismo. Essa ideologia é conseqüência da opressão sofrida na sociedade capitalista, onde a classe patronal se utiliza dos preconceitos contra a mulher para aumentar a exploração. Nos momentos de crise do capitalismo a opressão à mulher aumenta e, junto com ela, o aumento da violência de gênero, com o aumento de assassinatos.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A burocratização dos sindicatos é a forma como ficou conhecida a ação dos dirigentes sindicais e dirigentes de diversas organizações de trabalhadores de aplicar uma política que faz com que esses espaços deixem de cumprir o papel de defender os trabalhadores e se tornem organizações de cooperação com os patrões. Essa política começa a ser desenvolvida a partir do momento em que os sindicatos vão crescendo, adquirindo recursos materiais que dão aos dirigentes vantagens pessoais que os fazem se afastar dos trabalhadores</span><i style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. "Para dar visibilidade a sua organização, para que os sindicatos permanecessem atuantes mesmo quando não há luta, os trabalhadores construíram aparatos: sedes, funcionários, um sistema de arrecadação </i><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">de </span><i style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">fundos</i><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, carros, </span><i style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">liberações</i><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">, etc</span><i style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">. (...) Mas esse aparato, ao mesmo tempo em que é decisivo para a permanência da organização, gera pressões burocráticas que ameaçam os sindicatos enquanto organizações de luta." (Henrique Canary). </i><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema da burocratização dos sindicatos tem sido combatido desde o surgimento destes.</span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em 1920, no II Congresso da Internacional Comunista, Lênin fez a seguinte declaração<i>: "acorrentados por um <b>aparelho burocrático</b>, completamente estranho às massas enganadas por seus líderes oportunistas, <b>os sindicatos </b>não só traíram a causa da revolução social, mas também a luta pela melhoria das condições de vida dos operários que havia organizado”.</i></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trotsky havia alertado em 1940<i>: "Há uma característica comum no desenvolvimento, ou, para sermos mais exatos, na degeneração das modernas organizações sindicais de todo o mundo: sua aproximação e a sua vinculação cada vez maior com o poder do Estado. Este processo é igualmente característico nos sindicatos neutros, social-democrata, comunistas e anarquistas. Somente este fato demonstra que a tendência a estreitar vínculos não é própria dessa ou daquela doutrina, mas provém de condições sociais comuns a todos os sindicatos."</i></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><br /></i></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Hoje, temos visto grandes sindicatos fazendo acordos para favorecer os patrões e os governos capitalistas. Nos Estados Unidos, a Associação Internacional dos Maquinistas e Trabalhadores do Aeroespaço fez um acordo com a Boeing, onde a direção do sindicato se compromete a evitar greves até o ano 2016 (<a href="http://www.exame.abril.com.br/" rel="nofollow" style="color: #234786; outline: 0px;" target="_blank">www.exame.abril.com.br</a>). Em novembro de 2011, a central sindical UAW-United Auto Workers (União dos Trabalhadores em Automóveis), também nos Estados Unidos, fez um acordo com as empresas para rebaixar os salários dos trabalhadores (<a href="http://www.wsw.org/" rel="nofollow" style="color: #234786; outline: 0px;" target="_blank">www.wsw.org</a>). Na Europa, a organização sindical TUC-Trade Union Congress (Congresso das Organizações de Trabalhadores) da Inglaterra, se colocou contra a greve de 2 milhões de trabalhadores da educação, em novembro de 2011(<a href="http://www.litci.org/" rel="nofollow" style="color: #234786; outline: 0px;" target="_blank">www.litci.org</a>). No Brasil, a CUT, a Força Sindical e a CTB estão à frente de um setor da burocracia sindical que apóia o governo patronal da presidenta Dilma do PT.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span lang="pt"> </span></i><span lang="pt">Quanto à outra característica da burocracia, que consiste no machismo, é importante lembrar a história da luta da classe trabalhadora. No século 19 as mulheres lutavam pelo direito ao voto (Movimento Sufragista). Os reformistas, entre eles os burocratas sindicais, se colocaram ai contra o direito do voto para mulheres. Segundo Cecília Toledo, em seu livro <i>Mulheres: o gênero nos une a classe nos divide</i>, ela diz: "<i>No campo socialista, a luta sufragista foi dirigida pela II Internacional (1889-1914), dividida entre reformistas, que defendiam o direito de voto apenas para os homens (eles achavam que as mulheres votariam nos partidos católicos reacionários), e marxistas, defensores do voto para todos". </i>A visão da mulher como mais ingênua do que o homem, sem a mesma importância política e inferior, sendo sempre vítima de, no mínimo, piadas machistas e constrangedoras, é ainda muito comum. O resultado disso é a pequena participação de mulheres nas organizações de trabalhadores(as). Observando grandes sindicatos em Alagoas, entre os mais importantes filiados à CUT, constatamos uma baixa participação de mulheres na direção:</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt"><br /></span></span></div>
<ul style="color: #454545; list-style-image: initial; list-style-position: initial; margin: 0cm 0px 1em; padding: 0px 0px 0px 40px;" type="disc">
<li class="yiv1209826925MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sindicato dos Urbanitários – 03 mulheres na executiva de 13 - 23,07%</span></span></li>
<li class="yiv1209826925MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sindicato dos Bancários - 01 mulher na executiva de 11 - 9,09%</span></span></li>
<li class="yiv1209826925MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sindicato dos Rodoviários de Alagoas – 01 mulher na executiva de 12 - 8,3%</span></span></li>
</ul>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Esses sindicatos não atingiram a cota de 30% de mulheres na direção, que é política do movimento de mulheres desde a década de 1980. A burocracia sindical, que cria grandes organizações, com muitos recursos, capaz de contribuir para que seus partidos aliados elejam parlamentares, prefeitos, governadores e até presidente da república, não garante condições para uma participação adequada de mulheres nas direções sindicais, mostrando o machismo que predomina nessas organizações. O apoio da CUT e de todo setor da burocracia sindical ao governo da presidenta Dilma não significou melhora na vida das mulheres trabalhadoras, podemos constatar pelos cortes </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">de 55 bilhões de reais </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">no orçamento da união para 2012, sendo 5,5 bilhões na saúde. A situação da saúde da mulher também se reflete no fato de o governo Dilma se colocar contra a legalização do aborto, tendo como conseqüência as 200 mil mortes de mulheres por conta dos 1,2 milhão de abortos realizados por ano, segundo o próprio governo.</span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para os sindicatos que se mantém no campo da luta da classe trabalhadora, como a <b>CSP-Conlutas,</b> a luta contra a burocratização e o machismo é preocupação principal.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilLwPbmxrlAwh6-6yBIRa92pUz308FUIqeLiXdjAZoLa-IExu9ir-F9q6szSXfPscp-GAqkYYAgXpnNiNtS6A8qzdOfUYFnEc1vjhCo3My-CTFPsg2x0GgR2v2mk-s4XcIy7k70KATzlQ/s1600/mulheres_em_luta_corel_novo_logo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilLwPbmxrlAwh6-6yBIRa92pUz308FUIqeLiXdjAZoLa-IExu9ir-F9q6szSXfPscp-GAqkYYAgXpnNiNtS6A8qzdOfUYFnEc1vjhCo3My-CTFPsg2x0GgR2v2mk-s4XcIy7k70KATzlQ/s200/mulheres_em_luta_corel_novo_logo.jpg" width="200" /></a><span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Uma medida importante para combater a burocratização nos sindicatos é construir organizações em que os trabalhadores possam ter controle sobre as direções, onde as decisões possam ser tomadas com a participação da maioria dos trabalhadores. Já a luta contra a opressão e o machismo nos sindicatos</span><i style="color: #454545;"> </i><span style="color: #454545;">tem que ser compreendida como a própria luta contra a exploração e, portanto, não pode ser deixada de lado.</span><i style="color: #454545;"> "O enfrentamento contra as desigualdades e injustiças vem sendo, para a mulher trabalhadora, uma das facetas mais sórdidas do capitalismo. O enfrentamento contra o desemprego, os baixos salários, as más condições de vida vem ocorrendo com a mulher nessas condições de opressão. É nesse enfrentamento que ela está aumentado seu nível de consciência, como mulher trabalhadora." (Cecília Toledo - Op.Cit.). </i><span style="color: #454545;">Essa luta deve ter mais visibilidade por parte dos movimentos da classe trabalhadora. É importante destacar o <b>Movimento </b></span><b>Mulheres em Luta</b>, que se pretende organizar as mulheres trabalhadoras nos sindicatos,<span style="color: #454545;"> como uma forma de combater a opressão das mulheres</span><i style="color: #454545;">. "Os sindicatos e os movimentos populares devem também tomar as reivindicações das mulheres e ser espaços de organização da luta conjunta, podem assim, no marco da luta contra a exploração, fortalecer a luta contra a opressão." (Ana Paguminici).</i></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="color: #454545;"><br /></i></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify; text-indent: 36pt;">
<span lang="pt">
</span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O processo de reorganização sindical que a CSP-Conlutas constrói coloca a responsabilidade de fazermos avançar a consciência da classe trabalhadora no sentido da construção da direção da luta contra o capitalismo e na construção do socialismo.</span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Manoel de Assis</b></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>PSTU-Alagoas</b></span></span></div>
<div class="yiv1209826925MsoNormal" style="color: #454545; padding: 0px;">
<span lang="pt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Junho/2012</b></span></span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-22354052575589418652012-06-27T22:45:00.005-03:002012-07-02T16:07:09.673-03:00Marcha das Vadias Alagoas – Um importante grito contra o machismo<br />
<b style="background-color: white; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">O ato em si</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">A Marcha das Vadias em Alagoas, ocorrida dia 17 de junho, reuniu cerca de 500 pessoas que, com palavras de ordem como “Vem, vem pra luta vem, contra o machismo”, agitou a orla da Ponta Verde e Jatiúca denunciando a opressão, a violência contra a mulher, as piadas machistas e cruéis que mulheres (e também homens) tem de agüentar cotidianamente, a visão que as colocam como objetos e como seres que não nasceram para se autodeterminar, mas que devem ser e viver da forma como a sociedade julga aceitável. Foi um enorme avanço no estado, por este ser o segundo estado onde mais há violência contra a mulher, estado pioneiro no número de mortes a homossexuais, e com número extremamente alto de casos de pedofilia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://a4.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/s720x720/580036_337230173020546_1334136878_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">As bandeiras levantadas, além do fim da violência contra a mulher, incluíram a legalização do aborto, por este tratar-se de um problema de saúde pública; a construção de mais delegacias da mulher; mais casas abrigos; ampliação e efetivação da lei Maria da Penha; construção de creches públicas gratuitas e de qualidade; foco na saúde integral da mulher e não apenas na maternidade; equiparação salarial entre homens e mulheres; em defesa das mulheres negras, lésbicas e pobres, que são as que mais sofrem pelo machismo e contra uma mídia que incita a violência contra a mulher, seja propagando estereótipos de mulher objeto, seja colocando o abuso sexual ocorridos nos transportes públicos lotados como algo engraçado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">A recepção por parte da população foi bastante positiva. Desde businadas dos carros que concordavam com nossas bandeiras a elogios pela coragem dos manifestantes. Os homens participantes também pintaram seus corpos com frases como “se eu posso, elas também podem”, e levantavam cartazes com a frase “para ser pró-mulher, não precisa ser anti-homem”. Foi uma lição de humanidade, amostra de que muitas pessoas não suportam mais a opressão diária, e de que a busca pela liberdade está na ordem do dia.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt;"> O caráter da Marcha das Vadias</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">A construção da Marcha em Maceió surgiu espontaneamente<i> </i>pelas redes socias, e agregou coletivos culturais, coletivos do movimento estudantil, partidos políticos, movimentos sociais, e contou com o apoio político e financeiro do sindicato classista filiado a CSP-Conlutas, o Sindjus, e da Casal, que doou à marcha 200 copos d’água, além de outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"> A Marcha trata-se de um ato de rua de unidade de ação, assim como a Marcha da Maconha, o Movimento Passe Livre, o Fora Téo e a recente Marcha pela Educação, em Brasília. Em todos estes, assim como na Marcha das Vadias ocorrida em outros estados, sejam os indivíduos sejam as organizações que construíram o ato e que também lutavam pela causa, foram passar a sua mensagem, colocar as suas propostas e dialogar com a população com todo o material de que dispunham, sejam camisas, bandeiras ou panfletos. Ela é, assim, um movimento bastante plural e diversificado. As organizações que participaram só tinham um acordo, ser contra a opressão machista. No mais, muitas diferenças, inclusive de como se combater o machismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt;">A participação de partidos</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Partidos são organizações de pessoas que compartilham idéias semelhantes acerca da sociedade e se juntam em uma coletividade para dar força e ação a essas idéias. A bandeira de um partido apresenta estes princípios defendidos pelos militantes e também representa os próprios militantes. A bandeira do PSTU apresenta a idéia do socialismo, a idéia de que não se pode mudar o mundo sem a tomada do poder pela classe explorada, a idéia de que o machismo faz parte do capitalismo e que a luta contra ele é também uma luta contra o capitalismo e a exploração. Desta forma, fazer parte da coletividade de um partido não elimina as individualidades, pelo contrário, as potencializa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">É importante destacar que não só os partidos querem mostrar suas idéias, mas todos aqueles que levantam seus cartazes também. Se não fosse assim, não existiria motivo para a marcha existir, nem mesmo atos de greve de trabalhadores que vão às ruas protestar. Gostaríamos que houvesse na Marcha panfletos da Resistência Popular, do PCR, do PT, do Além do Mito... e de todas as organizações que quisessem fazer isso para alimentar a discussão com a população através das idéias diferentes a respeito da origem e da solução dos problemas denunciados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Gostaríamos, assim, de demonstrar o nosso completo desacordo com a atuação da Resistência Popular no dia marcha. Esta organização política, em todos os espaços, sempre levantou suas bandeiras, mas estranhamente neste ato, se retirou ao ver que havia bandeiras do <b>PSTU.</b> Acreditamos que é obrigação dos movimentos sociais, dos partidos e de todas as organizações políticas sérias (acreditamos ser o caso desta organização) se colocarem nos espaços de luta. Ao ter esta postura a Resistência se absteve dessa responsabilidade. Postura que se torna ainda mais estranha pelo fato dos companheiros e companheiras deste movimento não participarem desde o inicio da organização para defender a proibição das bandeiras, e coincidentemente apresentam essa opinião justamente quando o sentimento antidemocrático de proibição estava mais fortalecido. Quando a postura deveria ser exatamente oposta, combater esse sentimento que inevitavelmente leva o movimento feminista a derrota.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Temos que garantir a livre expressão de todas as correntes de pensamento e que se faça o debate sobre elas com a mais ampla democracia. É compreensível o surgimento do sentimento apartidário, que consideramos equivocado, depois de tantas desilusões políticas, muitas delas encabeçadas pelo PT. Mas é um equívoco achar que todos os partidos são iguais. Se todos os partidos são iguais, por que somente alguns estavam presentes? Se todos os partidos são iguais, por que somente alguns gastaram seus esforços imprimindo panfletos de apoio ao movimento e colocando todas as suas forças para construir a mobilização? Se todos os partidos são iguais, por que alguns estavam na Marcha das Vadias em unidade contra o machismo e outros não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Compreendemos que muitos estavam contra as bandeiras, pois tinham medo que o ato perdesse a independência. Porém é outro equivoco achar que a existência de partidos com suas bandeiras, faixas, camisas, megafones e panfletos coloquem em risco a sua independência. Porque quando falamos de independência política em uma luta, falamos do seu programa. Em nenhum momento as bandeiras do PSTU significaram uma ruptura com o programa da marcha, muito pelo contrário, exatamente por isso participamos do ato com todos os nossos materiais, inclusive nosso panfleto de apoio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;">A atitude do PT em relação a isso foi se aproveitar do sentimento apartidário presente em boa parte dos presentes na marcha </span><span style="font-size: 12pt;">e tentar construir um sentimento contra o PSTU, pelo seu destaque desde o inicio da organização do evento. </span><span style="font-size: 12pt;">A justificativa era de que a marcha era composta por indivíduos que se colocavam contra a opressão, e não deveria ter a participação de partidos, idéia completamente incoerente. E quanto às mulheres que faziam parte de partidos e construíram a marcha? Que, inclusive, fazem a luta cotidiana contra a opressão por meio dessas organizações? Com esta ideologia, o PT fez um desserviço à consciência da Marcha e da população, pois limitou um problema político e coletivo a ações individuais e fragmentadas. Além disso, querer que a marcha proíba os partidos de se manifestarem de todas as formas, inclusive levantando suas bandeiras, é na prática proibir a participação de partidos, e é também tolher a liberdade individual dos que a construíram a acreditam que o problema da opressão é sim um problema que diz respeito aos partidos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Porém não somos ingênuos, esta postura do PT nada tem a ver com a justificativa apresentada pelos poucos participantes deste partido na marcha. Esta postura tem sim a ver com a grande contradição que é hoje levantar a bandeira do PT em um ato feminista, principalmente onde o PT é minoria e não pode impor o programa do governo Dilma neste ato. Porque como levantar a bandeira do PT em uma marcha que uma das bandeiras era a descriminalização do aborto se o governo da Dilma/PT não defendeu esta proposta para manter os votos dos evangélicos? Como levantar a bandeira do PT se uma das bandeiras era libertação da mulher, se Dilma/PT aprova o Plano Cegonha que só faz fortalecer o machismo perpetuando a idéia que mulher só serve pra reproduzir e cuidar dos filhos? É natural que os poucos membros desse partido presentes na marcha tivessem vergonha de levantar suas bandeiras sujas pela corrupção do mensalão. Ao se sentirem com vergonha de levantar suas bandeiras este partido defendeu a idéia de que ninguém poderia levantar bandeiras. </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">Nada mais oportunista do que esconder suas bandeiras e idéias para tentar impor suas práticas.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: 12pt;">Não marchamos com Kátia Born</span></b><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"> O problema da opressão atinge as relações sociais cotidianas e devem ser combatidas neste âmbito, diariamente e incansavelmente. A opressão, porém, tem uma razão de ser no capitalismo: explorar mais as populações fragilizadas culturalmente. O machismo é uma forma de naturalizar o papel da força de trabalho feminina como inferior à força de trabalho masculina e naturalizar a suposta “função” que todas as mulheres nasceram dispostas a cumprir: os serviços domésticos e a criação dos filhos. Além disso, a opressão é uma forma de dividir a classe explorada, velando que, ao invés da luta contra os patrões, a luta principal é contra os homens. Desta forma, os companheiros de luta das mulheres oprimidas e exploradas não são as mulheres burguesas que exploram, são os homens trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="background-color: white; font-size: 12pt;"> Por isso que nos colocamos contra o financiamento da Marcha das Vadias- AL por parte da Secretaria Estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos. Kátia Born, secretária da mulher, da cidadania e dos direitos humanos no governo Téo Vilela, representa as medidas ilusórias do governo que não agem a favor da busca por igualdade social, mas apenas administra uma situação em que os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres recebem apenas migalhas. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilLwPbmxrlAwh6-6yBIRa92pUz308FUIqeLiXdjAZoLa-IExu9ir-F9q6szSXfPscp-GAqkYYAgXpnNiNtS6A8qzdOfUYFnEc1vjhCo3My-CTFPsg2x0GgR2v2mk-s4XcIy7k70KATzlQ/s1600/mulheres_em_luta_corel_novo_logo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></a><span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A I Marcha das Vadias – AL foi bastante vitoriosa. Representou um capítulo importante na luta contra a opressão em Maceió. É preciso agora continuar a lutar por todas as bandeiras elencadas no ato, esta é uma responsabilidade de todos. Por isso construímos o <b>MML (Movimento Mulheres em Luta),</b> alternativa de luta contra a opressão que também engloba a luta contra a exploração. Convidamos a todas e todos que concordam conosco a compor este Movimento.</span></span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PSTU-AL</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Errata: </span>Dizíamos<span style="font-size: small;"> na primeira versão do texto que tinha sido do PT a proposta de financiamento da marcha </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; text-align: justify; text-indent: 47.20000076293945px;">pela Secretária Estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos do governo Téo/PSDB, mas cometemos um erro.A proposta foi dada por um setor independente da marcha. Esta proposta </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify; text-indent: 47.20000076293945px;">não se concretizou porque a própria Secretária não quis financiar, naturalmente, por não concordar com o programa da marcha.</span></div>
</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-58782288048257175152012-06-25T21:09:00.001-03:002012-06-26T23:29:10.538-03:00Convenção Municipal do PSTU<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-top: 12pt;">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;">CONVITE</span></span></div>
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;"><br />O PSTU - Alagoas convida todos os filiados, militantes e simpatizantes para sua convenção partidária em Maceió. O objetivo é apresentar e discutir as pré-candidaturas do partido para as eleições municipais de 2012.<br /><br />Data: 27 de junho (quarta-feira) às 18h.<br />Local: Rua Guedes Gondim, 254, Centro.<br />(em frente ao Sindicato dos Policiais Civís de Alagoas - SINDPOL, próximo ao Hospital da Santa Casa)<br /><br /><br />Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado<span style="background-color: white;"></span></span> <span style="font-family: 'Times New Roman',serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-top: 12pt;">
<span style="line-height: 200%;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-top: 12pt;">
<img height="640" src="https://encrypted-tbn3.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRC1767yp0EUgWypGV12NbmXPbTuQOmHgs6DqxdL-CnBYolvree9A" width="614" />
</div>
<br />PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-25790817414772298112012-06-15T23:25:00.002-03:002012-06-15T23:28:32.685-03:00Marcha das Vadias – Alagoas<div style="text-align: center;">
<br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A marcha não é sobre sexo. É sobre violência.</span></b></div>
<div align="center" class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Neste domingo (17 de junho), às 10 horas,
mulheres e homens irão se reunir no Alagoinhas (Ponta Verde) e seguir em
direção ao Posto 7 (Jatiúca) para protestarem contra o machismo na Marcha das
Vadias. A ideia da marcha surgiu no Canadá em resposta à afirmação de um
policial que, diante de uma onda de estupros nos arredores da Universidade de
Toronto, afirmou que as mulheres evitariam ser violentadas se elas não se
vestissem como vadias (em inglês,<span class="apple-converted-space"> </span><i>slut</i>).
A partir daí milhares de pessoas saíram às ruas no<span class="apple-converted-space"> </span><i>slutwalk</i><span class="apple-converted-space"> </span>(marcha das vadias, ou das vagabundas),
com a principal bandeira de combater a ideia machista e cruel de que a mulher é
responsável pelo estupro, e não o próprio estuprador.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;">Porque marchamos no Brasil</span></b><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;"> <span class="apple-converted-space"> </span></span></b><span style="color: #454545;">Figuras femininas em cargos importantes do
Estado burguês, como a presidenta do FMI, a presidenta da Alemanha e a
presidenta do Brasil, Dilma Roussef, querem propagandear que o machismo acabou
e que as mulheres podem viver sem tanta opressão. Ao mesmo tempo, no Brasil, a
cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas; e a cada 12 segundos, uma mulher é
estuprada. Está na mídia e no cotidiano do país piadas que humilham e
desvalorizam as mulheres, seja colocando que estupro em mulher feia é um
“favor” seja colocando que assédio sexual em meios de transporte lotados é
engraçado.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">
Nós do <b>PSTU</b> acreditamos que, seja mulher ou homem, o que de fato faz mudar a
vida da população oprimida e explorada são as medidas políticas voltadas para a
população. Para quem o atual governo está voltado? Para os trabalhadores e a
população pobre, ou para os banqueiros e grandes empresários? </span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">
Dilma já respondeu esta questão muito antes de ser eleita. A descriminalização
do aborto foi facilmente derrubada pela “carta ao povo de Deus”, onde a então
candidata trocou esta histórica bandeira do movimento feminista pelos votos da
bancada religiosa. Enquanto isso, são feitos 1,5 milhão de abortos ilegais por
ano. As complicações deles resultantes são a terceira causa de internação de
mulheres em hospitais, que em sua maioria são mulheres pobres que não tem como
pagar clínicas clandestinas.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Já no poder, o governo federal promoveu
cortes históricos do orçamento na saúde pública, na educação, no transporte
público e na moradia, questões que afetam diretamente a vida das mulheres
trabalhadoras. Em compensação, nunca a burguesia lucrou tanto quanto no governo
petista.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">
Em 5 anos de existência, a Lei Maria da Penha sequer pode ser cumprida por
falta de recursos. Marchamos pela efetivação e ampliação da Lei porque esta
ajudaria milhares de mulheres vítimas de violência. Mas vamos além disso.
Afirmamos que, mesmo que ela fosse completamente cumprida, o que exigiria uma
total reestruturação dos gastos públicos, o problema da violência de fato não
seria resolvido, porque o sistema capitalista, que se roga defensor das
“liberdades individuais”, aprisiona as mulheres trabalhadoras às regras do
Estado e tira delas o direito de decidir sobre a sua sexualidade, seu corpo e
sua própria vida.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">
Marchamos também porque Dilma prometeu que ia construir 6000 creches públicas
no país, apenas metade do necessário, e até agora só construiu 39.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">
Um governo das mulheres trabalhadoras não é um governo que aumenta o bolsa
família ao mesmo tempo em que permite as privatizações e a precarização do
trabalho.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;">Porque marchamos em Alagoas</span></b><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;"> <span class="apple-converted-space"> </span></span></b><span style="color: #454545;">Em 2011 morreram 142 mulheres vítimas de violência
em Alagoas, na maioria das vezes violência doméstica. Esta é a causa do maior
número de casos de internação no HGE. Ao mesmo tempo, no segundo estado
brasileiro onde mais se matam mulheres, e o primeiro onde mais se matam
homossexuais, só existem 3 delegacias da mulher, que funcionam em situação
precária, e 1 casa abrigo. A secretaria do estado da mulher (PSDB) se preocupa
com medidas superficiais, que apenas mascaram o problema do desemprego e da
violência feminina, a mesma atitude do governo federal.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;"> </span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;">Homens
e mulheres trabalhadoras na luta pelo fim da exploração e opressão</span></b><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;"> <span class="apple-converted-space"> </span></span></b><span style="color: #454545;">Todos sofrem com a opressão, inclusive
homens. Mas são as mulheres que se fragilizam ao ter de depender economicamente
de homens para sobreviver, ao estar sempre sujeita ao moralismo que as culpam
pela própria violência sofrida, ao se submeter a humilhação e estupro que
muitas vezes ela não tem consciência que passou.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">
Mulheres burguesas também são oprimidas. Mas quem de fato sofre com todas as dimensões
que a opressão pode gerar são as mulheres trabalhadoras, pois são elas que
estão nos empregos terceirizados, precarizados, nos transportes públicos
lotados, nas ruas escuras voltando para casa.</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Construímos
a Marcha das Vadias porque podemos e devemos avançar na luta contra a opressão
dentro da sociedade capitalista. Mas também construímos uma organização
permanente das mulheres contra a opressão, mas também contra a exploração, pois
acreditamos que a completa supressão da opressão é uma questão de classes e só
se dará em uma sociedade socialista. Este movimento é o Movimento Mulheres em
Luta, filiado a CSP/Conlutas, que tem como objetivo organizar centralmente as
mulheres trabalhadoras, junto com as mulheres estudantes, sindicalistas e
militantes de uma forma geral em seu cotidiano, e que tem os homens trabalhadores
e socialistas como seus companheiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Por
isso, marchamos:</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Por estabilidade do emprego;</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" id="yui_3_2_0_1_1339805766375386" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Pela redução da jornada
de trabalho para 36 horas, sem redução dos salários e flexibilização;</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Pelo
aumento do salário mínimo, rumo ao salário do DIEESE;</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Pela
descriminalização do aborto;</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Pela
construção de 12.000 creches públicas e de qualidade;</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #454545;">Por
gastos públicos voltados para a melhoria de vida da população brasileira, e não
para pagar dívidas externas que já foram pagas inúmeras vezes;</span><span style="color: #454545;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="yiv488353060msonormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
um governo sob controle dos trabalhadores, livre da exploração e da opressão.</span><span style="color: #454545; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<o:p style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img height="265" src="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS0o6Q4c5Xrc-QPC7giypWtoahf--q7KyPb8cGJu79HNvC_Vn74OA" width="400" />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-54828939410374588982012-06-15T21:35:00.000-03:002012-06-15T21:35:59.795-03:00Servidores federais caminham para greve unificada<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">Os servidores do Judiciário Federal e do MPU realizaram atos, nessa quinta-feira (14). Os atos ocorridos aqui foram parte do calendário nacional da categoria; o primeiro foi em frente ao prédio das Varas Trabalhistas e contou com</span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">a solidariedade de classe dos estudantes organizados na ANEL e dos ferroviários em greve. O segundo ato aconteceu em frente ao Tribunal Regional Eleitoral.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Os servidores protestaram contra os dois anos em que os Projetos de Leis 6.613/2009 e 6.697/2009 se encontram parados na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. Um bolo de isopor simbolizou o repúdio da categoria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="http://a7.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc6/s720x720/250654_255014281265761_731207463_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="http://a7.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc6/s720x720/250654_255014281265761_731207463_n.jpg" width="320" /></a> O ato é o resultado da política de arrocho salarial, iniciada no governo Lula e que Dilma dá continuidade. “São quase nove anos sem aumento salarial; queremos PCS já”, afirmou Paulo Falcão, diretor do Sindjus; que completou: “é só com a unidade entre os trabalhadores que vamos conseguir vitórias”. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> As falas de solidariedade levadas por Guilherme Barbosa, representante da ANEL (Assembleia Nacional de Estudantes – Livre!), Grazi Araújo (presidente do Sindicato dos Ferroviários de Alagoas) e Lee Flores, militante do PSTU, reafirmaram a necessidade da unidade nacional dos servidores federais e que não deve haver nenhuma confiança no governo Dilma.</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-68682730435783191132012-06-07T12:46:00.004-03:002012-06-07T12:49:25.532-03:00Mobilizações em Defesa da Educação:De Brasília a Alagoas<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O dia 05 de junho foi dia de
mobilização em defesa da educação. Caravanas de todo o Brasil foram a Brasília,
reunindo, aproximadamente, 15 mil pessoas na Marcha Nacional em Defesa <span style="line-height: 115%;">da Educação. A marcha <span style="background-color: white;">demonstrou toda a indignação da categoria com a intransigência
do governo Dilma com as reivindicações dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://a2.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/598755_365320283533072_870329701_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://a2.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/598755_365320283533072_870329701_n.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 115%;">Em Alagoas, o dia não passou e branco. O</span> Centro de
Maceió foi palco da mobilização dos professores da Universidade Federal de
Alagoas (que estão em greve, junto com cerca de outras 45 instituições). De
acordo com o professor Tiago Zurck, além do fato coorporativo, essa greve tem a
importância de gerar uma educação de militância, tanto nos professores quanto
nos alunos. “Desde 2005 não se via uma greve com esse peso. Estamos começando a
respirar outros ares!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não só os professores estavam lá;
estudantes e cidadãos estiveram presentes e fizeram falas que iam no sentido de
mostrar a precarização pela qual passa a UFAL.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No ato, ainda foi possível ouvir de
alguns servidores (da universidade) que estavam presentes, que a categoria
também tem indicativo de greve geral a partir do dia 11 de junho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confira como foi o ato e a reunião com
representantes do Governo, em Brasília: <a href="http://www.pstu.org.br/movimento_materia.asp?id=14303&ida=0">http://www.pstu.org.br/movimento_materia.asp?id=14303&ida=0</a></span> <o:p></o:p></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-64302533781804835322012-06-04T01:29:00.001-03:002012-06-04T01:32:27.222-03:00Todo Apoio a Greve dos Trabalhadores Ferroviários<br />
<div class="yiv431748983MsoNormal" id="yui_3_2_0_1_1338783825929111" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span id="yui_3_2_0_1_1338783825929108" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia 15 de Maio, os trabalhadores ferroviários alagoanos da Central Brasileira de Transporte Urbano (CBTU) decidiram, em assembleia, entrar em greve. Somando-se às mobilizações de mais outros 5 estados – João Pessoa (PB), São Luís (MA), Recife (PE), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG) – a paralisação da categoria entra em sua terceira semana e conta com adesão de quase 100% dos ferroviários. Os trabalhadores administrativos e operacionais reivindicam redução da jornada de trabalho, concurso público, reposição salarial, aumento real, plano de saúde de qualidade, plano de carreira, PR igualitária e 2% do PIB para o transporte público.</span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="http://www.alagoas24horas.com.br/legba/bancoDeMidia/e/s/estrela%20radiosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="150" src="http://www.alagoas24horas.com.br/legba/bancoDeMidia/e/s/estrela%20radiosa.jpg" style="background-color: transparent;" width="200" /></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O descaso do Governo Federal com os trabalhadores ferroviários soma-se a falta de investimento na manutenção e recuperação das estradas ferro. Exemplo desse descaso é a linha férrea que passa pela cidade de Rio Largo, que continua destruída após a enchente de 2010, deixando a população apenas com a opção dos ônibus urbanos.</span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Estouram greves por todo país</b></span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os ferroviários de Alagoas se juntam com outras categorias que estão em greve, ou com indicativos de greve, contra a precarização dos serviços públicos levada a cabo pelo governo Dilma/PT.</span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Várias categorias se mobilizam, já são mais de 50 universidades paradas contra a precarização da educação e o corte de verbas do governo. A maioria dos servidores federais já apontam greves. Agora, no início de Junho, entre eles estão os trabalhadores dos institutos federais (IFET’s), técnicos das universidades federais, trabalhadores do IBAMA, do IBGE, Judiciários, Fisco que tem assembleias marcadas até o dia 11 de Junho. Essa é a resposta que os trabalhadores apresentam às políticas do governo federal.</span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dilma/PT usa o discurso de que o momento exige austeridade e controle fiscal, para evitar os efeitos da crise econômica no Brasil, dessa forma impõe o reajuste zero para os servidores públicos, além de novos ataques à Previdência. Dilma faz cortes no orçamento, contundo continua destinando quase metade do PIB (49,15%) para o pagamento de juros e parcelas da divida pública, ou seja, ao invés de mais verbas para salários e recursos para Saúde e Educação, destina o dinheiro para banqueiros.</span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao longo da história do nosso país<b>, só conseguimos avançar em direitos e soluções aos problemas sociais com muita luta! </b>A vitória conquistada na <b>greve dos metroviários</b> <b>em São Paulo é um exemplo. </b>Que venham as greves, as manifestações na rua e toda forma de luta!</span></div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="yiv431748983MsoNormal" style="background-color: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="yiv431748983MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós do PSTU, em todo o Brasil, defendemos um serviço público democrático, voltado para os interesses da classe trabalhadora e por ela controlado e estamos apoiando todas as greves e lutas dos trabalhadores em todo país. <b>Por isso queremos através desta nota declarar todo nosso apoio e solidariedade a greve dos trabalhadores ferroviários de Alagoas que vem sofrendo com as perdas salariais sistemáticas e com o esquecimento do governo do PT.</b></span><br />
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: left; text-indent: 35.4pt;"><br /></b><br />
<b style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: left; text-indent: 35.4pt;">PSTU-AL</b></div>
</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-17811325705135054872012-06-03T14:02:00.001-03:002012-06-03T18:59:33.095-03:00Uma saída classista para a violência em Alagoas<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Recentemente dois assassinatos no
Stella Maris, um pequeno empresário no estacionamento do GBarbosa e um médico
no corredor Vera Arruda, capítulos tristes da violência em nossa cidade, geraram
uma gigantesca mobilização e indignação pelas redes sociais e nas ruas da
capital. Não é de se esperar menos, nos últimos anos os trabalhadores alagoanos
e maceioenses tem sofrido com o aumento da violência. Hoje os governos Téo
Vilela e de Cícero Almeida amargam a liderança nos rankings de violência no
país, por nada fazerem de fato para combater as desigualdades econômicas e
sociais em seus mandatos. Em cinco anos são mais de 11.500 pessoas assassinadas,
em dados oficiais. Porém estes assassinatos, que chocaram a cidade e
reacenderam o debate sobre o combate a violência, não são uma novidade para os
trabalhadores, no lado oposto ao corredor Vera Arruda na periferia da capital e
nas cidades do interior a morte já se tornou banal, e suas vitimas são em maioria
negras e pobres.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Na primeira sessão da Câmara de
Vereadores de Maceió, após a morte do médico, discutiu-se o assassinato deste,
os vários discursos foram acompanhados dos altos índices de violência, a
falácia da política de segurança do PSDB, de medo e a insegurança. A
Câmara toda está assustada, o discurso do vereador Ricardo Barbosa (PT) pode
resumir o sentimento dos vereadores: “<i>Esse crime nos chocou pela
futilidade, o furto de uma bicicleta, e a covardia de um tiro nas costas. Isso
numa área nobre, próximo a casa de muitos de nós, onde nossos filhos
frequentam”</i>, preocupados com os próprios interesses, como o aumento de seus
salários em 2013, os vereadores de Maceió agora demonstram uma “indignação
repentina” devido o peso da comoção social gerada pelas mortes no Stella Maris.
Porém nada fizeram para combater a violência que acontece todos os dias nas
periferias e nos bairros pobres. O que nos leva a ter certeza que nenhuma
iniciativa séria por parte dos vereadores, além de bravatas de ano eleitoral,
será feita para resolver a violência .<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
Os trabalhadores e o povo pobre não podem esperar o fim da violência, deixando para que os políticos ricos e a serviço da oligarquia solucione,
porque estes só se preocupam quando a violência atrapalha os seus interesses,
só vão apresentar saídas para resolver os seus problemas, e não os problemas da
maioria da população que são os trabalhadores e o povo pobre. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<b>A política do governo Téo Vilela: Mais policiamento</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="color: #454545;"><br /></span></b><span style="color: #454545;">O governo de Téo Vilela (PSDB) tem como prioridade em sua gestão a
segurança: contratação de militares, compra de carros policiais, bonificação
por apreensão de armas e a declaração de guerra ao crack. Aparentemente parece
que o governo do PSDB foi infeliz em sua política de segurança, mas na verdade
é ao contrário, a política fascista de segurança vai indo do jeito que o
governador quer, o PSDB tem o histórico de governar com repressão aos pobres e
aos movimentos sociais, a desocupação do pinheirinho, a remoção da
“crackolandia” em São Paulo não nos deixa mentir. A resposta para a violência é
mais policiamento, mais truculência e menos investimentos nas áreas sociais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
A política de segurança do PSDB é uma política de terrorismo que extermina o
pobre e usa dos meios mais nefastos para afastar os pobres das áreas nobres
usando muros, cercas elétricas, seguranças particulares e carros blindados. Esta
política não é por acaso, e sim faz parte de uma política para garantir os
interesses da oligarquia e dos ricos. Para manter seus lucros com a especulação
imobiliária vale tudo, inclusive remover os moradores da Favela do Jaraguá para
longe, para não espantar os negócios e os turistas que chegam no porto de
Maceió.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só uma Saída classista é capaz de combater a violência<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #454545; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16.5pt;">Não é possível acabar com a violência
aumentando o policiamento da cidade, pois isso em nada afeta as causas reais da
violência, que são as profundas desigualdades sociais em que estão imersos
nossos trabalhadores, a falta de moradia, de saúde, de educação de qualidade, o
desemprego que coloca a juventude pobre e negra com uma única perspectiva: o
tráfico de drogas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje é imprescindível a adoção de
muito mais investimento na saúde e de uma nova política sobre drogas que descriminalize
e trate o usuário e ponha fim à “guerra ao crack”, mais investimento na
educação em todos os níveis e valorização do profissional, ou seja, a
destinação de 10% do PIB para a educação pública já, é necessário também uma
política consciente de urbanização junto com um plano de obras públicas para
reverter o déficit habitacional que hoje chega a 7,5 milhões de residências e o
desemprego, o que perto do orçamento para copa e as olimpíadas significaria uma
“micharia”. O PSDB, Cicero Almeida e nem mesmo o PT de Dilma, que apoia a
política de segurança de Téo Vilela, estão preocupados em governar e reverter a
miséria que abala o Brasil.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
É preciso um governo da maioria, um governo dos trabalhadores, que não esteja
comprometido em cortar verbas sociais da educação, da moradia e saúde para
pagar os juros da dívida pública. É preciso que estejamos verdadeiramente
comprometidos em resolver os problemas sociais que nos atingem e que tenham
prioridade em investir na educação, na saúde e na moradia, para que não se mate
por uma bicicleta.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #454545; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><br /></span><br />
<span style="color: #454545; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10.5pt;"><b>PSTU-AL</b></span></div>
<br />
<div id="yui_3_2_0_1_1338739682640244" style="background-color: white; color: #454545;">
<span id="yui_3_2_0_1_1338739682640241">
</span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-65366631031042140632012-06-03T13:38:00.001-03:002012-06-03T13:41:03.893-03:00Marcha Nacional em Defesa da Educação<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">A educação brasileira
passa por um momento histórico e importantíssimo. Neste momento, cerca de<span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white;"> </span></span><span style="background-color: white;">45 universidades federais encontram-se em greve. Desde
o início, a greve nas federais surpreendeu pela ampla adesão, começando com
mais de 30 instituições logo no primeiro dia.<span class="apple-converted-space"> Este
movimento conta com o apoio dos </span>estudantes; entendendo que não é difícil
perceber e entender o descontentamento de toda comunidade acadêmica. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Segundo
<b>Wibsson Ribeiro</b>, militante da juventude do <b>PSTU-AL</b>: “O governo Dilma e o
Ministério da Educação são responsáveis pela situação de precariedade das
universidades federais, e ainda vêm tratando a greve e as reivindicações dos
docentes e estudantes com total descaso. Como no caso da reunião com o
representante do Ministério do Planejamento (indicado para negociar com os
professores), que foi desmarcada sem qualquer justificativa”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Diante
deste cenário, acontecerá em Brasília, no dia 05 de junho, a Marcha Nacional em
Defesa da Educação. Caravanas estão sendo organizadas em todo o Brasil. A
marcha vai exigir o atendimento das reivindicações dos trabalhadores da
educação e a melhoria no ensino, incluindo a exigência de 10% do PIB para a
Educação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em Alagoas
a data não será esquecida. No dia 05 será realizado um Ato em Defesa da
Educação, que acontecerá às 9h, no Centro de Maceió (em frente ao antigo
Produban). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O <b>PSTU-AL</b>
se soma as atividades e convida a todos para participar dos Atos: de Brasília ao
Centro de Maceió.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vamos à luta por uma
educação de qualidade!<o:p></o:p></span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-65824030178763105482012-05-21T15:41:00.000-03:002012-05-21T15:42:34.622-03:00O movimento grevista na UFAL: uma resposta necessária ao Governo Dilma Rousseff<br />
<div class="MsoNormal" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />
<br />
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nestes últimos dias, vimos o
que há muito tempo não esperávamos: um processo de radicalização da categoria
docente em várias universidades federais. Contam-se 32 institutos federais que
aprovaram a deflagração da greve. UFMA, UFS, UFCG estão dentro desse processo.
Na UFAL não foi diferente. A votação massiva de apoio a greve, com apenas 8
abstenções e nenhum voto contrário, deixou claro um sentimento de insatisfação
das bases com o não cumprimento dos acordos até então firmados entre a direção
do ANDES e o governo federal.</span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSRijkuC7Ynm8x3L1x9dFLnspFIipsnAsgR9Bx1VeLl-58_pllc" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="115" src="https://encrypted-tbn1.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSRijkuC7Ynm8x3L1x9dFLnspFIipsnAsgR9Bx1VeLl-58_pllc" width="200" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
Este sentimento já se fazia presente no dia 25 de abril, onde
institutos federais decidiram paralisar suas atividades, para demonstrar
publicamente a cara do Governo Dilma, que, ao contrário de seu discurso, vem
descumprindo os prazos e acordos que tratam de aumento de salários, em
especial. Em vez de cumprir com esses acordos, vem a cada dia cortando mais
verbas da educação e áreas sociais (o mais recente corte foi de mais de 2
bilhões, apenas na educação), além de levar a cabo o desmonte do que
restava da previdência pública. A aprovação da EBSERH, nos últimos
momentos de mandato de seu antecessor Lula, também é reflexo direto do descaso
do governo para com os trabalhadores, em sua grande maioria, usuários de
serviços públicos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <br />
Esses ataques diretos
recaem também sobre a juventude. Com o "aniversário" de 5 anos de
aprovação do REUNI podemos ver os reflexos claramente negativos dessa política
à nível nacional e estadual. Na UFAL existem muitos cursos que não possuem
salas de aula suficientes para estudo. O projeto de interiorização da
universidade através dessa política fez com que a expansão dos campi para
outras cidades fosse feita sem nenhuma qualidade. Exemplos concretos disso não
faltam: turmas que tem aulas sem a mínima estrutura para comportar salas de
aula. Existem casos de campus que tem aula em colégios, com condições claras de
deterioração</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nós,
PSTU – AL, por entendermos a necessidade de uma resposta unificada às medidas
de desmantelo das áreas sociais, como saúde e a educação pública, nos solidarizamos
com a mobilização dos docentes. Entendendo que Brasil é um país com injustiças
sociais, precisamos seguir o exemplo das mobilizações recentes à nível
internacional, contra essas injustiças, politizando o máximo possível a greve. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
É mais do que pertinente
a reivindicação por uma expansão de qualidade, com os 10% do PIB para a
educação pública já. Essa exigência deve vir acompanhada de apoio total à
categoria docente. A presença nas mobilizações e a unificação com outros setores
consideráveis do funcionalismo público, como o IBGE, SINASEFE, FASUBRA, CBTU,
alguns com indicativo de greve e outros, como a CBTU, já em paralisação
nacional, também é de fundamental importância para manter a unidade de todo o
ativismo presente nessas lutas. Unificar as lutas dos professores, técnicos e
funcionalismo, essa é nossa tarefa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PSTU – AL</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-31692806838092730012012-05-12T14:22:00.000-03:002012-05-12T14:27:29.234-03:00Solidariedade ao Companheiro de Luta Manoel de Assis<img border="0" height="280" src="http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/576270_2743117276252_1807103851_1641396_282548979_n.jpg" width="400" /><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-41593082707892608942012-05-12T13:30:00.001-03:002012-05-12T13:31:43.570-03:00Acidentes de trabalho e a Socôco<div class="MsoNormal" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img height="131" src="https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcSk3OAuJGtcG9sJjSD8lumUY83-Pp6qyuXieUKLCJ7AwWPyvOOs" width="200" /> </div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Morreu nesta terça-feira, dia 8 de maio, o operário Adeilton Joaquim da Silva, de 51 anos, que trabalhava na Indústria Alimentícia Socôco, localizada no bairro de Mangabeiras, em Maceió. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O diretor-presidente da empresa, Emerson Tenório, disse em nota oficial que "A Sococo tem cumprido rigorosamente todas as normas de trabalho para garantir a segurança dos funcionários. Esta empresa existe há 46 anos e nunca registrou um acidente desta natureza", (fonte:<a href="http://lb.tudonahora.com.br/noticia/maceio/2012/05/08/186415/trabalhador-morre-apos-acidente-em-industria-pericia-identificara-causas/imprimir" target="_blank">http://lb.tudonahora.com.br/noticia/maceio/2012/05/08/186415/trabalhador-morre-apos-acidente-em-industria-pericia-identificara-causas/imprimir</a>). Ele também afirmou, com o respaldo do sindicato desta empresa, que não houve explosão da máquina de alto risco chamada autoclave, que o funcionário chegou a ser socorrido pela SAMU (argumentos desmentidos pelas fotos publicadas do corpo) e que o terrível acidente pode ter ocorrido por negligência do próprio operário morto, que não fechou a tampa da máquina corretamente.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O artifício de culpar a vítima por acidentes de trabalho é muito comum entre o patronato. Esta é a alternativa mais cômoda para eles. A realidade nesta e em outras fábricas brasileiras onde morrem milhares de operários, porém, é bem diferente do que conta a sua gerência. Em 46 anos de existência da Socôco houve 1 morte por acidente de trabalho, mas os ferimentos causados pela negligência dos patrões (e não dos operários) são diários e constantes, chegando a inchar as mãos das raladoras de cocos, que também precisam se submeter a terríveis condições de trabalho por não haver outra alternativa em suas vidas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta empresa, como muitas outras, não arca com a segurança dos trabalhadores. O que geralmente ocorre é a falta de manutenção efetiva do maquinário (com substituição, quando necessário) e apenas a manutenção precária, “remendos” na máquina para ela continuar produzindo, assim como todos os equipamentos de alto risco. Até o dia em que a máquina está tão debilitada que explode e mata quem estiver por perto. Assim, o mais provável do que ocorreu não foi fruto de uma “fatalidade” ou “descuido do operador”, como dito pelo diretor-presidente e pelo sindicato da Socôco. Foi descuido dos empregadores que não se preocupam com o bem-estar dos que nela trabalham. Neste processo de negligência à vida humana, quem se beneficiam são os patrões e acionistas, dos quais um deles é o governador de Alagoas Téo Vilela. Os próprios integrantes do sindicato, ao invés de lutar junto com seus funcionários, ficam calados diante de crimes contra a classe trabalhadora para não perder seus privilégios sindicais. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que comanda nas indústrias é o lucro, e os seres humanos se tornam máquinas enquanto forem úteis a seus patrões. Suas necessidades humanas não são levadas em questão.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Nenhum </b>acidente de trabalho é tolerável, pois os trabalhadores não vão ao chão da fábrica para morrer, vão porque precisam sobreviver!</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O PSTU-AL lamenta a morte do operário Adeilton Joaquim da Silva, presta solidariedade a sua família, amigos e colegas de trabalho, exige a punição dos responsáveis por este crime e chama o(a)s trabalhadore(a)s a se mobilizarem a favor de suas vidas. Diante dessa tragédia, não podemos parar de lutar por uma sociedade humana, ou seja, socialista.</span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-10474349684663042012012-05-01T18:29:00.003-03:002012-05-12T13:09:25.854-03:00A atualidade do socialismo<img height="6" src="http://www.pstu.org.br/img/px.gif" style="background-color: white; font-family: verdana, sans-serif; font-size: 12px;" width="1" /><b style="color: #333333; font-family: Georgia, Verdana, arial; font-size: 14px; text-align: justify;">No dia internacional do trabalhador nada mais atual do que fazer a propaganda da necessidade de uma ofensiva socialista.</b><br />
<br />
<span class="mov_mat_subtitle" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, Verdana, arial; font-size: 14px; font-weight: bold;"><br /></span><br />
<span class="mov_mat_subtitle" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, Verdana, arial; font-size: 14px; font-weight: bold;">Editorial do Opinião Socialista n.441</span><br />
<br />
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white; font-family: verdana, sans-serif; width: 232px;"><tbody>
<tr><td style="font-size: 11px;" width="10"></td><td align="right" colspan="2" style="font-size: 11px;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"></span></td></tr>
<tr><td style="font-size: 11px;" width="10"></td><td colspan="2" style="font-size: 11px;" width="222"><img border="1" hspace="0" src="http://www.pstu.org.br/imgcont/%7BF5F85702-E24A-4E8B-AD1D-7B0B0FF664AE%7D_2012_abril24_ediorial.jpg" vspace="0" width="220" /></td></tr>
<tr><td style="font-size: 11px;" width="10"></td><td bgcolor="#CC0000" style="font-size: 11px;" valign="top" width="2"></td><td align="center" bgcolor="#FFFFCC" style="font-size: 11px;" valign="top" width="220"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b>Crise econômica traz à tona debate sobre socialismo </b></span><br />
<img height="8" src="http://www.pstu.org.br/img/px.gif" width="8" /></td></tr>
</tbody></table>
<span class="mov_mat_texto" style="background-color: white;"><br /></span><br />
<div style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; text-align: justify;">
A ideologia das classes dominantes é imposta ao conjunto da sociedade como se fosse algo “natural”, como algo que “sempre foi e sempre vai ser assim”. É muito difundida a ideia de que “trabalhando se pode progredir” e de que, quando não se alcança um nível de vida melhor, a culpa é da pessoa por incapacidade ou preguiça. Com a restauração do capitalismo no Leste Europeu, o neoliberalismo difundiu o individualismo exacerbado como meio para melhorar de vida, negando a visão coletiva da luta de classes e, mais ainda, a estratégia socialista. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Esse tipo de ideologia está apoiado no crescimento econômico, que pode dar essa ilusão de progresso social ao oferecer pequenas melhoras à vida dos trabalhadores. Hoje, no Brasil, essas posições são majoritárias nas massas trabalhadoras. Obviamente, nesse momento, os lucros dos patrões aumentam muito mais, mas isso não é discutido. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Existem momentos- em geral em crises econômicas e ascensos- em que essas ideologias se chocam diretamente com a realidade. A crise econômica europeia vem desgastando todo esse edifício ideológico. O suicídio de um aposentado na Grécia é um desses exemplos brutais, um símbolo de uma época. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Ele dizia em sua última carta: “E, sendo que a minha idade avançada não me permite reagir de forma dinâmica (embora se um colega grego pegasse uma Kalashnikov, eu estaria bem atrás dele), não vejo outra solução senão pôr, de forma digna, fim à minha vida, para que eu não me veja obrigado a revirar o lixo para assegurar o meu sustento. Eu acredito que os jovens sem futuro um dia vão pegar em armas e pendurar os traidores deste país na praça Syntagma, assim como os italianos fizeram com Mussolini em 1945”.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Estamos tratando de um aposentado de um país que, até pouco tempo atrás, era considerado imperialista. Alguém que trabalhou toda sua vida e agora se suicida por não poder mais se manter com o mínimo de dignidade. A juventude de países europeus como a Grécia, Portugal e Espanha também não tem a mínima possibilidade de reeditar o nível de vida de seus pais. O proletariado desses países está perdendo as conquistas que conformaram o chamado “estado de bem estar social”. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Os ativistas dos movimentos sociais desse país deveriam refletir sobre esse episódio grego. O crescimento atual no Brasil não vai durar para sempre. A dimensão dos ataques na Europa serve para mostrar a face verdadeira do capital. Não é por acaso que o socialismo volta a ascender.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Não existe nada mais atual que o socialismo. As crises econômicas não são um fenômeno da natureza como os tsunamis, são produtos do capitalismo. Pode-se acabar com as crises, acabando com o capital e planificando a economia. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">
</span>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-53304432578227058152012-04-10T12:54:00.001-03:002012-04-10T12:54:39.189-03:00PSTU-AL sobre o Dia Mundial da Saúde<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">O dia mundial da saúde foi instituído pela Organização
Mundial de Saúde, no ano de 1950, no dia sete de abril. Mas você usuário do
SUS, seja de forma direta ou de forma indireta (medicamentos, produtos que
passam pela </span></span><span style="line-height: 18px;">vigilância</span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"> sanitária, etc), e você profissional de saúde e
estudante da área sabem que com saúde não se brinca e sem ela não podemos viver
bem hoje ou amanhã.</span></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ae/SUS_apenas_preenchimento.svg/220px-SUS_apenas_preenchimento.svg.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ae/SUS_apenas_preenchimento.svg/220px-SUS_apenas_preenchimento.svg.png" /></span></a><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O projeto SUS de Saúde brasileiro, instituído em 1990 é
um dos melhores do mundo, mas nunca foi efetivado na prática como é no papel. O
principal motivo é a falta de vontade política dos governos federal, estadual e
municipal, que não investem o suficiente pra os serviços de saúde funcionarem
bem; como também a aliança aos setores privados ditos filantrópicos por dentro
do SUS. Você sabe bem do que estamos falando!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;"> </span><span style="line-height: 115%;">Os hospitais filantrópicos de Maceió, apesar de ter
grande rentabilidade, não pagam impostos - é o caso da Santa Casa de
Misericórdia, que em 2008 foi a quinta colocada no pódio de sustentabilidade
financeira, segundo revista Istoé Dinheiro e o prêmio Líderes de Mercado/2009.
Eles recebem mais dinheiro público do que as próprias unidades SUS, em
contrapartida a prestação de serviços aos usuários do SUS não faz jus aos
recursos recebidos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Hoje, depois de muito sucateamento da saúde pública, o
governo PT de Dilma, o governo PSDB de Téo querem vender a sua solução, a
privatização de nossos hospitais, postos e universidades através de
projetos como o da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH e
outros como Organizações Sociais e OSCIPS. Atacam principalmente pela não realização
dos concursos públicos, é o que acontece com os Hospitais Universitários e a
nossa Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A Política de drogas da Saúde mental também está sendo
afetada pelos projetos do governo federal, pelo investimento em comunidades
terapêuticas privadas em detrimento da rede de serviços associada ao Centro de
Atenção Psicossocial alcool e outras drogas - CAPSad espalhados por todo país.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"> </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Nós do PSTU-AL</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"> não aceitamos isto, reivindicamos que
a saúde dos trabalhadores e povo pobre seja tratada como prioridade pelo
Governo Dilma/PT, além de denunciar o abandono da saúde pública de Alagoas pelo
governo de Teotônio Vilela/PSDB. Construímos o Fórum em Defesa do SUS e
hoje estamos aqui para protestar nesse dia comemorativo!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>-
Por um SUS 100% estatal, gratuito e de qualidade;<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>-
Contra todos os tipos de privatização<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>-
Concursos públicos para os Hus e UNCISAL!<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>-
Investimento de 6% do PIB em Saúde!<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>-
Respeito à 14ª Conferência Nacional de Saúde e não a carta do ministro da Saúde
que dela saiu!</b></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-74072814410300983522012-03-13T21:22:00.000-03:002012-03-13T21:35:49.862-03:00Um “presente” de Dilma para as mulheres trabalhadoras*<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: 'Times New Roman', serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"> Na
semana do Dia Internacional da Luta da Mulher, a Comissão de Direitos Humanos
do Senado aprovou por unanimidade o projeto de lei (371/11) que visa equiparar
o salário das mulheres ao dos homens que exercem a mesma função, prevendo ainda
uma multa de até cinco vezes a diferença salarial para a empresa que não
cumprisse a lei. O projeto foi apresentado pelo senador Marcel Filho, PMDB-RS,
base aliada do governo Dilma, e teria um prazo de cinco dias, caso algum
senador quisesse entrar com recurso, para então seguir para a sanção ou o veto
da presidente. Se o recurso acontecer a proposta tem que ser votada em
plenária. Instalou-se um clima de comemoração, em meio ao qual o senador
Marcel, ao ser questionado se algum senador entraria com o recurso, afirmou
“acho que não, ninguém vai querer comprar briga com as mulheres”. O projeto
seria sancionado por Dilma no dia 13 de março, numa solenidade em homenagem ao
dia da mulher. </span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPJ3BfesZL0j5_ZaNwzLZpWJE67hoCUnDrIRPuy9zzUirYvKtemAjNkD9hwImgDMi3jLEJ8lKzXqTCIXSkD1D2XraWAbMW13baSxYRHdF9pjV3B-thHYrPlXKYzaiNj_iu-xTtTqIY3cU/s1600/cartaz_claudia_ok.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPJ3BfesZL0j5_ZaNwzLZpWJE67hoCUnDrIRPuy9zzUirYvKtemAjNkD9hwImgDMi3jLEJ8lKzXqTCIXSkD1D2XraWAbMW13baSxYRHdF9pjV3B-thHYrPlXKYzaiNj_iu-xTtTqIY3cU/s320/cartaz_claudia_ok.jpg" style="background-color: white;" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> No
entanto, no dia 9 de março, o líder do governo no Senado, <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #313031;">Romero Jucá
(PMDB-RR), e a senadora Vanessa Grazziotin, PCdoB-AM, encaminhou o projeto para
a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) afirmando que ele estava “mal-redigido”
e poderia gerar muitas demandas judiciais. O que aconteceu na verdade é que os
empresários de todo país reagiram massivamente contrários ao projeto e ainda
afirmaram que tal medida poderia resultar na redução de vagas para as mulheres
no mercado de trabalho. A base do governo parece dividida, pois parte está sem
entender o porquê do projeto voltar à plenária, já que já foi passado e
analisado por diversas comissões.</span><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #313031;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #313031;"> </span><span style="color: #313031;"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Fica
claro que lado o governo escolheu. As mulheres correspondem a quase metade da
classe trabalhadora, ganhando até 30% menos que os homens, cumprindo ainda o
papel de dupla-jornada, já que ao chegarem em casa, ainda têm que lavar,
cozinhar e cuidar dos filhos. Essa cultura disseminada de que, as mulheres
nasceram detentoras naturais dos afazeres domésticos, isenta o Estado de
cumprir com o papel de construir creches, restaurantes e lavanderias públicas e
desobrigar as mulheres de mais esse trabalho.<o:p></o:p></span></span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #313031; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Além
do que, mesmo que o projeto passasse no Senado, apesar de ser uma medida
importante, a desigualdade salarial entre homens e mulheres têm base enraizada
no machismo difundido pela sociedade capitalista, pelo fato de que as mulheres
são colocadas em postos de trabalhos menos valorizados, como indústria
alimentícia, têxtil, a maior parte dos funcionários de serviços terceirizados e
extremamente precarizados são mulheres.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #313031; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Um
grande exemplo dessa desvalorização é no ramo da educação: </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">o nível de ensino onde mais há
professoras mulheres é o ensino básico, e é nesse nível que os salários são os
menores, se apoiando na idéia de que para ensinar crianças as pessoas não precisam
de grande formação profissional já que isso seria algo natural. Mais natural ainda
em se tratando de mulheres. Já no ensino superior, onde há os maiores salários,
a maioria são homens. A maioria das mulheres estão em empregos que pagam pouco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="background-color: white; color: #313031; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Hoje,
temos uma mulher na direção de nosso país, um fato inédito, mas Dilma governa
para burguesia e não para os trabalhadores e trabalhadoras. Fato que, ficou
comprovado com mais esse ataque às mulheres trabalhadoras.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #313031; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="background-color: white; color: #313031; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Dilma
preferiu ficar do lado dos empresários engavetando esse projeto do que melhorar
as condições de vida das mulheres trabalhadoras, mantendo a opressão e difusão
de que a mulher tem que ganhar menos exercendo o mesmo cargo que um homem. E se
o projeto for sancionado diversas alterações serão feitas e não serão em favor
das mulheres trabalhadoras e sim dos empresários, sejam eles homens ou
mulheres. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #313031;"> </span><span style="color: #313031;"> <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">Dessa
forma Dilma Roussef e sua base de governo deixam um presente de grego para as
mulheres nesse 8 de março e um importante recado: para estar dos lados das
mulheres não basta ser do mesmo gênero, é preciso fazer uma opção de classe e
lutar por ela!</span></span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span><br />
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<span style="color: #313031; font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #313031;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">*</span></span></span><b style="background-color: white; color: purple; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20px;">Mariana Pércia, Laís Cavalcante e Laís Gois.</b></div>
</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-39264327994079147822012-03-11T16:03:00.002-03:002012-03-11T16:03:41.745-03:008 de março: lugar de mulher é na luta!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://encrypted-tbn2.google.com/images?q=tbn:ANd9GcRN54tFGxvv8OgTl70uuezauNV1FTig4ZG_27SUUsYVIYQ7Dl_pVQ" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTj4vSPctxjNepKQjfmTBNI8VW4HANTgU02tsuKVLVrNmT5FoDd" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTj4vSPctxjNepKQjfmTBNI8VW4HANTgU02tsuKVLVrNmT5FoDd" /></a><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br />Neste 8 de Março, nós mulheres
trabalhadoras, teremos muito pouco o que comemorar. Apesar de termos uma mulher
na presidência e muitos afirmarem que o machismo é coisa do passado, e que,
agora, temos um espaço de igualdade no nosso país. Cerca de 46% do mercado de
trabalho é composto por mulheres e recebemos até 30% a menos do que os homens.
Ser mulher em nosso país é ser duplamente explorada, é ser submetida a salários
menores e ter de arcar com os pesados serviços domésticos que são culturalmente
construídos para ser assumidos por nós.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;">Não bastasse essa dupla
exploração, ainda somos submetidas à violência constante. Cresceram o número de
ataques, violência sexual e agressões físicas são constantemente cometidas
contra as mulheres. A lei Maria da Penha tem sido insuficiente para reverter
esse quadro e o governo Dilma parece dar poucas mostras de reverter esse. Pior
ainda é a situação do nosso Estado. Alagoas é campeão no quesito violência
contra a mulher.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>As mulheres do PSTU querem deixar
uma mensagem para as mulheres trabalhadoras da cidade de Maceió.</b> Nenhuma
confiança nos governos Teotônio Vilela e Cícero Almeida! Eles são incapazes de
reverter essa situação de violência a que estão submetidas às mulheres da
cidade de Maceió, a capital mais violenta do mundo. É preciso também exigir do
governo Dilma que dobre já o salário mínimo rumo ao salário do DIEESE proporcionando
igualdade salarial entre homens e mulheres e mais creches em período integral,
gratuitas e de qualidade para toda a classe trabalhadora!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>- Pelo fim da Violência Contra a
Mulher! Punição aos agressores! Aplicação e ampliação</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>da Lei Maria da Penha!</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>- Trabalho igual, salário igual!
Igualdade salarial entre homens e mulheres!</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>- Creches gratuitas e de
qualidade para todos os filhos da classe trabalhadora!</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><b>- Anticoncepcionais para não
abortar! Aborto Legal, seguro e gratuito para não morrer!</b></span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-73028747717499372852012-03-01T12:15:00.000-03:002012-03-01T12:16:28.940-03:00Contra o aumento da passagem de ônibus! Se o Prefeito não vetar a cidade vai parar!*<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Mais
uma vez a passagem de ônibus está subindo em Maceió, agora de R$2,10 para os
absurdos R$2,30, e mais uma vez se monta a mesma novela com o mesmo enredo e o
mesmo desfecho. Os empresários choram na TV, reclamando do alto preço do
combustível e dos insumos, os vereadores juram que não concordam com o aumento,
mas tiram o corpo fora, e o prefeito Cícero Almeida, jurando estar com o povo,
diz que nada pode fazer para barrar o aumento. Esta novela vem se repetindo por
todo o país, e qualquer que seja o Governo, dos partidos da direita ou do PT, o
capítulo final acaba sendo sempre o mesmo: intensas mobilizações de estudantes
e trabalhadores com dura repressão policial!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTKJeyH0TGKgEL_4kLJvNEwF78KKr4C35F36oWLyFsjJbqCoLQxSw" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://encrypted-tbn0.google.com/images?q=tbn:ANd9GcTKJeyH0TGKgEL_4kLJvNEwF78KKr4C35F36oWLyFsjJbqCoLQxSw" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: red; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Panfleto nacional usado em conjunto pela ANEL e CSP-Conlutas</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Temos
aqui um dos piores sistemas de transporte público do país. Não existem
terminais de integração, espera-se mais de uma hora por carros de determinadas
linhas, que chegam lotados e sucateados, os assaltos e arrastões são uma rotina
e os motoristas e cobradores possuem o pior salário da categoria no Nordeste. <b>E o pior é que pagamos proporcionalmente a
passagem mais cara do país, levando-se em consideração o tamanho da cidade e a
quilometragem percorrida pelos ônibus.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nós
do PSTU temos plena convicção, ao contrário do prefeito, de que é possível sim
barrar este aumento. O prefeito Cícero Almeida diz não poder fazer nada porque
está ao lado dos empresários do transporte, que historicamente financiam sua
campanha eleitoral, assim como as campanhas de vereadores e dos principais
“figurões” da política alagoana. Para nós a única forma de barrar este aumento
é a mobilização na rua, com a unidade entre estudantes, trabalhadores,
movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda! Façamos uma
corrente de mobilizações a exemplo dos lutadores do Piauí, de Recife, do Rio de
Janeiro, de São Paulo e de todo o país! Vamos parar Maceió e barrar este
aumento!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pela revogação imediata do aumento da passagem, R$2,30 não dá!.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b></b><br /><b></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pela melhoria imediata dos serviços de transporte público de Maceió,
com mais ônibus, em melhores condições e com salários dignos para os
rodoviários!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por terminais de ônibus que integrem toda a cidade de Maceió!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo Passe Livre para estudantes e trabalhadores desempregados!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pela municipalização do transporte público em Maceió! Que nenhum empresário
lucre às custas de nosso transporte!</span><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">*Panfleto do PSTU-AL usado no ato contra o aumento das passagens em Maceió</span></div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-26135005342050389852012-02-26T17:10:00.000-03:002012-03-13T21:22:54.937-03:00Serve para alguma coisa participar das eleições?*<b><br /></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;"><br />Muitos ativistas honestos têm uma enorme desconfiança nas campanhas eleitorais. E têm toda razão, porque os partidos políticos que estão nos governos (nacional, estaduais e municipais) buscam os votos dos trabalhadores nas eleições e depois traem todas suas promessas. Dois anos depois, os mesmos partidos fazem novas promessas que são traídas novamente. Os casos de corrupção se generalizam. O povo diz, coberto de razão, que os “políticos” só querem é se arrumar.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><b style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">E o que se pode fazer?</b><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Isso é pura verdade. O problema é discutir o que fazer a partir daí. Não adianta “não querer saber de política”. Se os melhores ativistas, os melhores lutadores, chegarem a essa posição, a vida vai continuar a mesma de sempre. Os mesmos partidos vão continuar mandando... e roubando os cofres públicos.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Então o que se pode fazer em uma eleição? O país precisa de uma mudança profunda que só virá com o socialismo. Não virá com as eleições. No entanto, nas eleições podemos dar um passo adiante nessa luta para mudar o país.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">É um momento em que se discutem as soluções para o país. É possível discutir nossas propostas para essas mudanças, nosso programa socialista, com milhões de pessoas. Só poderemos mudar o país se os trabalhadores estiverem convencidos disso. E as eleições nos permitem discutir isso abertamente.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Não vamos resolver nenhum dos graves problemas sociais do país com as eleições, ao contrário do que dizem os partidos burgueses de sempre. Mas podemos utilizar as eleições para fazer avançar as lutas diretas dos trabalhadores.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">É possível apoiar as lutas que estejam ocorrendo utilizando o espaço eleitoral na TV. Por exemplo, em 2002, o PSTU foi o único partido que aproveitou seu tempo eleitoral na TV para divulgar o plebiscito contra a Alca, contribuindo decisivamente para se conseguir os mais de dez milhões de participantes.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><b style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">A necessidade de uma terceira força, a dos trabalhadores</b><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Existe uma enorme confusão na cabeça dos trabalhadores. Elegeram Lula para mudar o país, mas tudo seguiu na mesma. Não têm confiança na oposição burguesa, mas também já começam a ficar irritados com o aumento da inflação.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Existe uma lógica de polarização eleitoral entre os partidos do bloco governista (PT, PCdoB, PDT, PP, PMDB) de um lado e da oposição burguesa (PSDB-DEM) de outro. Na realidade é uma briga pelo controle do aparato de Estado e de suas verbas entre dois setores com o mesmo programa, o mesmo plano econômico e a mesma corrupção.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">É preciso uma nova alternativa, dos trabalhadores. Está na hora de expressar nas eleições o que já está acontecendo nas lutas. Existe uma ruptura de massas com a CUT e a Força Sindical pela esquerda, que está se ampliando e expressando através da Conlutas. O movimento sindical não está preso nessa polarização entre o governo e a oposição burguesa. A Conlutas é a alternativa que vai capitalizando este processo de ruptura com a CUT e o governo.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Essa alternativa de esquerda, contrária aos dois blocos majoritários, já se esboçou nas eleições de 2006, com os seis milhões de votos dados à candidatura de Heloísa Helena. Nessas eleições de 2008, o PSTU chamou a uma frente entre nosso partido, o PSOL e o PCB. Infelizmente, a direção do PSOL preferiu se coligar com partidos da burguesia em várias capitais, inviabilizando a frente, como em Porto Alegre e Macapá. Na maioria das capitais, no entanto, a Frente de Esquerda saiu e pode ser uma alternativa contra os dois blocos da burguesia.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Apóie os candidatos do PSTU</b><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">É por isso que estamos chamando você, que esteve conosco nas lutas salariais, nas eleições das oposições sindicais, nas mobilizações estudantis, a se engajar em nossa campanha eleitoral.</span><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Não encontrará em nós uma campanha rica, não receberá “brindes” de camisetas, não lhe ofereceremos dinheiro ou cargos. Este é o tipo de campanha dos partidos que estão no poder: oferecem migalhas a você para que eles continuem mandando no país e roubando você. A nossa campanha é modesta e se orgulha disso, porque não temos o dinheiro da burguesia e da corrupção.</span></span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;" /><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: left;">Mas poderá participar de uma atividade que, ainda que inicial, tem um profundo significado: ajudar a construir uma alternativa socialista. Poderá ter orgulho do que fez e não se arrepender amanhã por um voto jogado fora. Apóie e participe da campanha eleitoral do PSTU.</span></span>
<br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"><br /></span><br />
<br />
<span style="background-color: white; font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; line-height: 18px; text-align: left;"><span style="font-size: x-small;">Texto de 2010</span></span>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5927375968600809603.post-30751090202371634402012-02-25T15:09:00.002-03:002012-02-25T19:19:32.414-03:00Sobre nosso déjà vu e escolhas infames*<div>
<br /></div>
<div>
<br />
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por João Paulo da Silva<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><i>D</i></strong><em>éjà vu</em>. A
expressão é de origem francesa e quer dizer, literalmente, “já visto”. Usando
uma explicação bem simples, o fenômeno pode ser definido como uma reação
psicológica que causa a sensação esquisita de estarmos revivendo experiências
do passado. Ficamos com uma impressão de estranheza na cabeça. “Isto já
aconteceu antes?” – nos perguntamos muitas vezes.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
</div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgER4DP_prVbVW56NmjrJXZ5PFVG7pOb3JMQSMu-wXdqOw5ABFcu-L9d81POq_QB4EcwAMI-1Owe1x9LDHEEd7nyCJS58JCq75kTGakAEREED-AOLu8QawOfRr_5SneLMlk0QBFdKHVlQI/s1600/transporte.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgER4DP_prVbVW56NmjrJXZ5PFVG7pOb3JMQSMu-wXdqOw5ABFcu-L9d81POq_QB4EcwAMI-1Owe1x9LDHEEd7nyCJS58JCq75kTGakAEREED-AOLu8QawOfRr_5SneLMlk0QBFdKHVlQI/s320/transporte.bmp" /></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cada ano que passa, Maceió vive um <em>déjà vu</em>. O último ocorreu
no dia 31 de dezembro de 2008. Com o decreto que estabeleceu o novo valor da
passagem de ônibus na capital alagoana para R$ 2,00, o prefeito Cícero Almeida
ofereceu a seus eleitores mais uma daquelas incômodas impressões de repetição.
Mas há um problema nisso tudo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O <em>déjà vu</em> maceioense
não é um <em>déjà vu</em> clássico.
Possui uma diferença. Além do conhecido efeito repetitivo, nossa sensação do
“já visto” provoca também um reajuste de preço. Há quatro anos é o mesmo <em>déjà vu</em>, mas sempre com um
peso a mais no bolso. Penso, inclusive, que Almeida deveria ter ido a Pequim.
Só em 2008 foram dois aumentos de passagem de ônibus. De fato, um recorde.
Um <em>déjà vu</em> olímpico.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O novo valor do transporte urbano imposto por Cícero fez com que
2009 já nascesse maculado. Como se não bastassem a crise econômica e as
demissões feitas pelas empresas com a permissão dos governos, Almeida ainda
resolveu dar uma forcinha para aprofundar a miséria em Maceió. Não é apenas um
novo aumento de passagem que está sendo imposto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cícero está impondo também uma opção. Agora, os trabalhadores e
pobres de Maceió terão de fazer uma escolha infame: colocar mais comida em suas
mesas ou pegar um ônibus para ir ao trabalho. Isso para aqueles que possuem
algum tipo de renda, claro. Porque para todo o resto não há nem escolhas, o que
não deixa de ser infame.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parece que “2000inove” não será tão inovador assim. Tudo indica
que os mais de 8,6 milhões de passageiros que por mês utilizam os coletivos
continuarão se espremendo na insuficiente frota de 648 ônibus de Maceió. Com
uma única diferença: vão pagar mais caro por isso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A justificativa para o aumento da tarifa do transporte é uma velha
desculpa esfarrapada: a elevação do preço dos insumos. Debitando na conta do
povo os gastos com diesel, pneus e peças, o lucrativo setor do transporte
coletivo realimenta uma conhecida máxima: privatizar os lucros e socializar os
prejuízos. Há quase vinte <span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial;">anos utilizo os
ônibus de Maceió e nunca vi os empresários pagarem a conta.</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse ano será <em>déjà
vu</em> atrás de <em>déjà
vu</em>. E cada um mais infame que o outro.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-line-height-alt: 8.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="color: red; font-family: Arial, sans-serif;">Extraído de: </span><a href="http://ascronicasdojoao.blogspot.com/2009/01/sobre-nosso-dj-vu-e-escolhas-infames.html?spref=fb"><span style="color: red;">http://ascronicasdojoao.blogspot.com/2009/01/sobre-nosso-dj-vu-e-escolhas-infames.html?spref=fb</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 8.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 8.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;">* Texto feito em janeiro de 2009, quando do aumento da passagem
para R$ 2,00, mas que continua contemporâneo.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>PSTU-ALhttp://www.blogger.com/profile/04831424547896684042noreply@blogger.com0