Neste 8 de Março, nós mulheres trabalhadoras, teremos muito pouco o que comemorar. Apesar de termos uma mulher na presidência e muitos afirmarem que o machismo é coisa do passado, e que, agora, temos um espaço de igualdade no nosso país. Cerca de 46% do mercado de trabalho é composto por mulheres e recebemos até 30% a menos do que os homens. Ser mulher em nosso país é ser duplamente explorada, é ser submetida a salários menores e ter de arcar com os pesados serviços domésticos que são culturalmente construídos para ser assumidos por nós.
Não bastasse essa dupla
exploração, ainda somos submetidas à violência constante. Cresceram o número de
ataques, violência sexual e agressões físicas são constantemente cometidas
contra as mulheres. A lei Maria da Penha tem sido insuficiente para reverter
esse quadro e o governo Dilma parece dar poucas mostras de reverter esse. Pior
ainda é a situação do nosso Estado. Alagoas é campeão no quesito violência
contra a mulher.
As mulheres do PSTU querem deixar
uma mensagem para as mulheres trabalhadoras da cidade de Maceió. Nenhuma
confiança nos governos Teotônio Vilela e Cícero Almeida! Eles são incapazes de
reverter essa situação de violência a que estão submetidas às mulheres da
cidade de Maceió, a capital mais violenta do mundo. É preciso também exigir do
governo Dilma que dobre já o salário mínimo rumo ao salário do DIEESE proporcionando
igualdade salarial entre homens e mulheres e mais creches em período integral,
gratuitas e de qualidade para toda a classe trabalhadora!
- Pelo fim da Violência Contra a
Mulher! Punição aos agressores! Aplicação e ampliação
da Lei Maria da Penha!
- Trabalho igual, salário igual!
Igualdade salarial entre homens e mulheres!
- Creches gratuitas e de
qualidade para todos os filhos da classe trabalhadora!
- Anticoncepcionais para não
abortar! Aborto Legal, seguro e gratuito para não morrer!
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