sábado, 30 de junho de 2012

Luta contra a Burocratização e o Machismo nos Sindicatos


            O movimento sindical é chamado para se posicionar diante do momento em que estamos vivendo, marcado por uma forte crise do capitalismo, em que as massas trabalhadoras vão às ruas em luta, realizando grandes mobilizações. Isso pode ser visto na chamada "Primavera Árabe", onde os povos de países do norte da África e do Oriente Médio lutam por democracia e contra ditadores que empurram a classe trabalhadora para a miséria. Na Europa, a classe trabalhadora tem lutado contra os efeitos da crise do capitalismo, contra os planos dos governos que rebaixam salários, retiram direitos básicos como a aposentadoria e destrói os serviços públicos. Nos Estados Unidos, os trabalhadores lutam contra os efeitos da crise com o movimento “Occupy Wall Street”. Na América Latina, podemos destacar a luta dos trabalhadores na Argentina contra os planos do governo que piora as condições de vida da maioria da população. No Brasil, as greves na construção civil, nos transportes e nos serviços públicos, com destaque para as greves na educação, mostram que a classe trabalhadora não aceita pagar pela crise do capitalismo.

            Diante dessa crise, se observam dois aspectos negativos no movimento da classe trabalhadora, principalmente no movimento sindical. É importante destacar a importância desse movimento para a construção da direção da luta contra o capitalismo.

O primeiro aspecto pode ser visto claramente, e não é novo. É o fato de que algumas direções sindicais resolveram cooperar com os governos capitalistas, abandonando assim a luta contra esse sistema e enfraquecendo a luta por uma sociedade socialista, já que no capitalismo as necessidades dos trabalhadores não são atendidas. É o que chamamos de burocratização dos sindicatos.

Cena do Filme "Terra Fria"
O segundo aspecto que representa preocupação para a luta da classe trabalhadora é a situação das mulheres, que nos sindicatos tem que enfrentar um enorme machismo. Essa ideologia é conseqüência da opressão sofrida na sociedade capitalista, onde a classe patronal se utiliza dos preconceitos contra a mulher para aumentar a exploração. Nos momentos de crise do capitalismo a opressão à mulher aumenta e, junto com ela, o aumento da violência de gênero, com o aumento de assassinatos.

            A burocratização dos sindicatos é a forma como ficou conhecida a ação dos dirigentes sindicais e dirigentes de diversas organizações de trabalhadores de aplicar uma política que faz com que esses espaços deixem de cumprir o papel de defender os trabalhadores e se tornem organizações de cooperação com os patrões. Essa política começa a ser desenvolvida a partir do momento em que os sindicatos vão crescendo, adquirindo recursos materiais que dão aos dirigentes vantagens pessoais que os fazem se afastar dos trabalhadores. "Para dar visibilidade a sua organização, para que os sindicatos permanecessem atuantes mesmo quando não há luta, os trabalhadores construíram aparatos: sedes, funcionários, um sistema de arrecadação de fundos, carros, liberações, etc. (...) Mas esse aparato, ao mesmo tempo em que é decisivo para a permanência da organização, gera pressões burocráticas que ameaçam os sindicatos enquanto organizações de luta." (Henrique Canary). O problema da burocratização dos sindicatos tem sido combatido desde o surgimento destes.

            Em 1920, no II Congresso da Internacional Comunista, Lênin fez a seguinte declaração: "acorrentados por um aparelho burocrático, completamente estranho às massas enganadas por seus líderes oportunistas, os sindicatos não só traíram a causa da revolução social, mas também a luta pela melhoria das condições de vida dos operários que havia organizado”.

Trotsky havia alertado em 1940: "Há uma característica comum no desenvolvimento, ou, para sermos mais exatos, na degeneração das modernas organizações sindicais de todo o mundo: sua aproximação e a sua vinculação cada vez maior com o poder do Estado. Este processo é igualmente característico nos sindicatos neutros, social-democrata, comunistas e anarquistas. Somente este fato demonstra que a tendência a estreitar vínculos não é própria dessa ou daquela doutrina, mas provém de condições sociais comuns a todos os sindicatos."

            Hoje, temos visto grandes sindicatos fazendo acordos para favorecer os patrões e os governos capitalistas. Nos Estados Unidos, a Associação Internacional dos Maquinistas e Trabalhadores do Aeroespaço fez um acordo com a Boeing, onde a direção do sindicato se compromete a evitar greves até o ano 2016 (www.exame.abril.com.br). Em novembro de 2011, a central sindical UAW-United Auto Workers (União dos Trabalhadores em Automóveis), também nos Estados Unidos, fez um acordo com as empresas para rebaixar os salários dos trabalhadores (www.wsw.org). Na Europa, a organização sindical TUC-Trade Union Congress (Congresso das Organizações de Trabalhadores) da Inglaterra, se colocou contra a greve de 2 milhões de  trabalhadores da educação, em novembro de 2011(www.litci.org). No Brasil, a CUT, a Força Sindical e a CTB estão à frente de um setor da burocracia sindical que apóia o governo patronal da presidenta Dilma do PT.

      Quanto à outra característica da burocracia, que consiste no machismo, é importante lembrar a história da luta da classe trabalhadora. No século 19 as mulheres lutavam pelo direito ao voto (Movimento Sufragista). Os reformistas, entre eles os burocratas sindicais, se colocaram ai contra o direito do voto para mulheres. Segundo Cecília Toledo, em seu livro Mulheres: o gênero nos une a classe nos divide, ela diz: "No campo socialista, a luta sufragista foi dirigida pela II Internacional (1889-1914), dividida entre reformistas, que defendiam o direito de voto apenas para os homens (eles achavam que as mulheres votariam nos partidos católicos reacionários), e marxistas, defensores do voto para todos". A visão da mulher como mais ingênua do que o homem, sem a mesma importância política e inferior, sendo sempre vítima de, no mínimo, piadas machistas e constrangedoras, é ainda muito comum. O resultado disso é a pequena participação de mulheres nas organizações de trabalhadores(as). Observando grandes sindicatos em Alagoas, entre os mais importantes filiados à CUT, constatamos uma baixa participação de mulheres na direção:

  • Sindicato dos Urbanitários – 03 mulheres na executiva de 13 - 23,07%
  • Sindicato dos Bancários - 01 mulher na executiva de 11 - 9,09%
  • Sindicato dos Rodoviários de Alagoas – 01 mulher na executiva de 12 - 8,3%
            Esses sindicatos não atingiram a cota de 30% de mulheres na direção, que é política do movimento de mulheres desde a década de 1980. A burocracia sindical, que cria grandes organizações, com muitos recursos, capaz de contribuir para que seus partidos aliados elejam parlamentares, prefeitos, governadores e até presidente da república, não garante condições para uma participação adequada de mulheres nas direções sindicais, mostrando o machismo que predomina nessas organizações. O apoio da CUT e de todo setor da burocracia sindical ao governo da presidenta Dilma não significou melhora na vida das mulheres trabalhadoras, podemos constatar pelos cortes de 55 bilhões de reais no orçamento da união para 2012, sendo 5,5 bilhões na saúde. A situação da saúde da mulher também se reflete no fato de o governo Dilma se colocar contra a legalização do aborto, tendo como conseqüência as 200 mil mortes de mulheres por conta dos 1,2 milhão de abortos realizados por ano, segundo o próprio governo.

Para os sindicatos que se mantém no campo da luta da classe trabalhadora, como a CSP-Conlutas, a luta contra a burocratização e o machismo é preocupação principal.

Uma medida importante para combater a burocratização nos sindicatos é construir organizações em que os trabalhadores possam ter controle sobre as direções, onde as decisões possam ser tomadas com a participação da maioria dos trabalhadores. Já a luta contra a opressão e o machismo nos sindicatos tem que ser compreendida como a própria luta contra a exploração e, portanto, não pode ser deixada de lado. "O enfrentamento contra as desigualdades e injustiças vem sendo, para a mulher trabalhadora, uma das facetas mais sórdidas do capitalismo. O enfrentamento contra o desemprego, os baixos salários, as más condições de vida vem ocorrendo com a mulher nessas condições de opressão. É nesse enfrentamento que ela está aumentado seu nível de consciência, como mulher trabalhadora." (Cecília Toledo - Op.Cit.). Essa luta deve ter mais visibilidade por parte dos movimentos da classe trabalhadora. É importante destacar o Movimento Mulheres em Luta, que se pretende organizar as mulheres trabalhadoras nos sindicatos, como uma forma de combater a opressão das mulheres. "Os sindicatos e os movimentos populares devem também tomar as reivindicações das mulheres e ser espaços de organização da luta conjunta, podem assim, no marco da luta contra a exploração, fortalecer a luta contra a opressão." (Ana Paguminici).

        O processo de reorganização sindical que a CSP-Conlutas constrói coloca a responsabilidade de fazermos avançar a consciência da classe trabalhadora no sentido da construção da direção da luta contra o capitalismo e na construção do socialismo.

Manoel de Assis
PSTU-Alagoas
Junho/2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Marcha das Vadias Alagoas – Um importante grito contra o machismo


O ato em si

A Marcha das Vadias em Alagoas, ocorrida dia 17 de junho, reuniu cerca de 500 pessoas que, com palavras de ordem como “Vem, vem pra luta vem, contra o machismo”, agitou a orla da Ponta Verde e Jatiúca denunciando a opressão, a violência contra a mulher, as piadas machistas e cruéis que mulheres (e também homens) tem de agüentar cotidianamente, a visão que as colocam como objetos e como seres que não nasceram para se autodeterminar, mas que devem ser e viver da forma como a sociedade julga aceitável. Foi um enorme avanço no estado, por este ser o segundo estado onde mais há violência contra a mulher, estado pioneiro no número de mortes a homossexuais, e com número extremamente alto de casos de pedofilia.
As bandeiras levantadas, além do fim da violência contra a mulher, incluíram a legalização do aborto, por este tratar-se de um problema de saúde pública; a construção de mais delegacias da mulher; mais casas abrigos; ampliação e efetivação da lei Maria da Penha; construção de creches públicas gratuitas e de qualidade; foco na saúde integral da mulher e não apenas na maternidade; equiparação salarial entre homens e mulheres; em defesa das mulheres negras, lésbicas e pobres, que são as que mais sofrem pelo machismo e contra uma mídia que incita a violência contra a mulher, seja propagando estereótipos de mulher objeto, seja colocando o abuso sexual ocorridos nos transportes públicos lotados como algo engraçado. 
A recepção por parte da população foi bastante positiva. Desde businadas dos carros que concordavam com nossas bandeiras a elogios pela coragem dos manifestantes. Os homens participantes também pintaram seus corpos com frases como “se eu posso, elas também podem”, e levantavam cartazes com a frase “para ser pró-mulher, não precisa ser anti-homem”. Foi uma lição de humanidade, amostra de que muitas pessoas não suportam mais a opressão diária, e de que a busca pela liberdade está na ordem do dia.

 O caráter da Marcha das Vadias

A construção da Marcha em Maceió surgiu espontaneamente pelas redes socias, e agregou coletivos culturais, coletivos do movimento estudantil, partidos políticos, movimentos sociais, e contou com o apoio político e financeiro do sindicato classista filiado a CSP-Conlutas, o Sindjus, e da Casal, que doou à marcha 200 copos d’água, além de outros.
                A Marcha trata-se de um ato de rua de unidade de ação, assim como a Marcha da Maconha, o Movimento Passe Livre, o Fora Téo e a recente Marcha pela Educação, em Brasília. Em todos estes, assim como na Marcha das Vadias ocorrida em outros estados, sejam os indivíduos sejam as organizações que construíram o ato e que também lutavam pela causa, foram passar a sua mensagem, colocar as suas propostas e dialogar com a população com todo o material de que dispunham, sejam camisas, bandeiras ou panfletos. Ela é, assim, um movimento bastante plural e diversificado. As organizações que participaram só tinham um acordo, ser contra a opressão machista. No mais, muitas diferenças, inclusive de como se combater o machismo.

A participação de partidos

Partidos são organizações de pessoas que compartilham idéias semelhantes acerca da sociedade e se juntam em uma coletividade para dar força e ação a essas idéias. A bandeira de um partido apresenta estes princípios defendidos pelos militantes e também representa os próprios militantes. A bandeira do PSTU apresenta a idéia do socialismo, a idéia de que não se pode mudar o mundo sem a tomada do poder pela classe explorada, a idéia de que o machismo faz parte do capitalismo e que a luta contra ele é também uma luta contra o capitalismo e a exploração. Desta forma, fazer parte da coletividade de um partido não elimina as individualidades, pelo contrário, as potencializa.
É importante destacar que não só os partidos querem mostrar suas idéias, mas todos aqueles que levantam seus cartazes também. Se não fosse assim, não existiria motivo para a marcha existir, nem mesmo atos de greve de trabalhadores que vão às ruas protestar. Gostaríamos que houvesse na Marcha panfletos da Resistência Popular, do PCR, do PT, do Além do Mito... e de todas as organizações que quisessem fazer isso para alimentar a discussão com a população através das idéias diferentes a respeito da origem e da solução dos problemas denunciados.
Gostaríamos, assim, de demonstrar o nosso completo desacordo com a atuação da Resistência Popular no dia marcha. Esta organização política, em todos os espaços, sempre levantou suas bandeiras, mas estranhamente neste ato, se retirou ao ver que havia bandeiras do PSTU. Acreditamos que é obrigação dos movimentos sociais, dos partidos e de todas as organizações políticas sérias (acreditamos ser o caso desta organização) se colocarem nos espaços de luta. Ao ter esta postura a Resistência se absteve dessa responsabilidade. Postura que se torna ainda mais estranha pelo fato dos companheiros e companheiras deste movimento não participarem desde o inicio da organização para defender a proibição das bandeiras, e coincidentemente apresentam essa opinião justamente quando o sentimento antidemocrático de proibição estava mais fortalecido. Quando a postura deveria ser exatamente oposta, combater esse sentimento que inevitavelmente leva o movimento feminista a derrota.
Temos que garantir a livre expressão de todas as correntes de pensamento e que se faça o debate sobre elas com a mais ampla democracia. É compreensível o surgimento do sentimento apartidário, que consideramos equivocado, depois de tantas desilusões políticas, muitas delas encabeçadas pelo PT. Mas é um equívoco achar que todos os partidos são iguais. Se todos os partidos são iguais, por que somente alguns estavam presentes? Se todos os partidos são iguais, por que somente alguns gastaram seus esforços imprimindo panfletos de apoio ao movimento e colocando todas as suas forças para construir a mobilização? Se todos os partidos são iguais, por que alguns estavam na Marcha das Vadias em unidade contra o machismo e outros não?
Compreendemos que muitos estavam contra as bandeiras, pois tinham medo que o ato perdesse a independência. Porém é outro equivoco achar que a existência de partidos com suas bandeiras, faixas, camisas, megafones e panfletos coloquem em risco a sua independência. Porque quando falamos de independência política em uma luta, falamos do seu programa. Em nenhum momento as bandeiras do PSTU significaram uma ruptura com o programa da marcha, muito pelo contrário, exatamente por isso participamos do ato com todos os nossos materiais, inclusive nosso panfleto de apoio.
A atitude do PT em relação a isso foi se aproveitar do sentimento apartidário presente em boa parte dos presentes na marcha e tentar construir um sentimento contra o PSTU, pelo seu destaque desde o inicio da organização do evento. A justificativa era de que a marcha era composta por indivíduos que se colocavam contra a opressão, e não deveria ter a participação de partidos, idéia completamente incoerente. E quanto às mulheres que faziam parte de partidos e construíram a marcha? Que, inclusive, fazem a luta cotidiana contra a opressão por meio dessas organizações? Com esta ideologia, o PT fez um desserviço à consciência da Marcha e da população, pois limitou um problema político e coletivo a ações individuais e fragmentadas. Além disso, querer que a marcha proíba os partidos de se manifestarem de todas as formas, inclusive levantando suas bandeiras, é na prática proibir a participação de partidos, e é também tolher a liberdade individual dos que a construíram a acreditam que o problema da opressão é sim um problema que diz respeito aos partidos.
Porém não somos ingênuos, esta postura do PT nada tem a ver com a justificativa apresentada pelos poucos participantes deste partido na marcha. Esta postura tem sim a ver com a grande contradição que é hoje levantar a bandeira do PT em um ato feminista, principalmente onde o PT é minoria e não pode impor o programa do governo Dilma neste ato. Porque como levantar a bandeira do PT em uma marcha que uma das bandeiras era a descriminalização do aborto se o governo da Dilma/PT não defendeu esta proposta para manter os votos dos evangélicos? Como levantar a bandeira do PT se uma das bandeiras era libertação da mulher, se Dilma/PT aprova o Plano Cegonha que só faz fortalecer o machismo perpetuando a idéia que mulher só serve pra reproduzir e cuidar dos filhos? É natural que os poucos membros desse partido presentes na marcha tivessem vergonha de levantar suas bandeiras sujas pela corrupção do mensalão. Ao se sentirem com vergonha de levantar suas bandeiras este partido defendeu a idéia de que ninguém poderia levantar bandeiras. Nada mais oportunista do que esconder suas bandeiras e idéias para tentar impor suas práticas.

Não marchamos com Kátia Born

            O problema da opressão atinge as relações sociais cotidianas e devem ser combatidas neste âmbito, diariamente e incansavelmente. A opressão, porém, tem uma razão de ser no capitalismo: explorar mais as populações fragilizadas culturalmente. O machismo é uma forma de naturalizar o papel da força de trabalho feminina como inferior à força de trabalho masculina e naturalizar a suposta “função” que todas as mulheres nasceram dispostas a cumprir: os serviços domésticos e a criação dos filhos. Além disso, a opressão é uma forma de dividir a classe explorada, velando que, ao invés da luta contra os patrões, a luta principal é contra os homens. Desta forma, os companheiros de luta das mulheres oprimidas e exploradas não são as mulheres burguesas que exploram, são os homens trabalhadores.
            Por isso que nos colocamos contra o financiamento da Marcha das Vadias- AL por parte da Secretaria Estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos. Kátia Born, secretária da mulher, da cidadania e dos direitos humanos no governo Téo Vilela, representa as medidas ilusórias do governo que não agem a favor da busca por igualdade social, mas apenas administra uma situação em que os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres recebem apenas migalhas.           
A I Marcha das Vadias – AL foi bastante vitoriosa. Representou um capítulo importante na luta contra a opressão em Maceió. É preciso agora continuar a lutar por todas as bandeiras elencadas no ato, esta é uma responsabilidade de todos. Por isso construímos o MML (Movimento Mulheres em Luta), alternativa de luta contra a opressão que também engloba a luta contra a exploração. Convidamos a todas e todos que concordam conosco a compor este Movimento.

PSTU-AL


Errata: Dizíamos na primeira versão do texto que tinha sido do PT a proposta de financiamento da marcha pela Secretária Estadual da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos do governo Téo/PSDB, mas cometemos um erro.A proposta foi dada por um setor independente da marcha. Esta proposta não se concretizou porque a própria Secretária não quis financiar, naturalmente, por não concordar com o programa da marcha.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Convenção Municipal do PSTU

CONVITE

O PSTU - Alagoas convida todos os filiados, militantes e simpatizantes para sua convenção partidária em Maceió. O objetivo é apresentar e discutir as pré-candidaturas do partido para as eleições municipais de 2012.

Data: 27 de junho (quarta-feira) às 18h.
Local: Rua Guedes Gondim, 254, Centro.
(em frente ao Sindicato dos Policiais Civís de Alagoas - SINDPOL, próximo ao Hospital da Santa Casa)


Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Marcha das Vadias – Alagoas


A marcha não é sobre sexo. É sobre violência.

Neste domingo (17 de junho), às 10 horas, mulheres e homens irão se reunir no Alagoinhas (Ponta Verde) e seguir em direção ao Posto 7 (Jatiúca) para protestarem contra o machismo na Marcha das Vadias. A ideia da marcha surgiu no Canadá em resposta à afirmação de um policial que, diante de uma onda de estupros nos arredores da Universidade de Toronto, afirmou que as mulheres evitariam ser violentadas se elas não se vestissem como vadias (em inglês, slut). A partir daí milhares de pessoas saíram às ruas no slutwalk (marcha das vadias, ou das vagabundas), com a principal bandeira de combater a ideia machista e cruel de que a mulher é responsável pelo estupro, e não o próprio estuprador.

Porque marchamos no Brasil
            Figuras femininas em cargos importantes do Estado burguês, como a presidenta do FMI, a presidenta da Alemanha e a presidenta do Brasil, Dilma Roussef, querem propagandear que o machismo acabou e que as mulheres podem viver sem tanta opressão. Ao mesmo tempo, no Brasil, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas; e a cada 12 segundos, uma mulher é estuprada. Está na mídia e no cotidiano do país piadas que humilham e desvalorizam as mulheres, seja colocando que estupro em mulher feia é um “favor” seja colocando que assédio sexual em meios de transporte lotados é engraçado.
            Nós do PSTU acreditamos que, seja mulher ou homem, o que de fato faz mudar a vida da população oprimida e explorada são as medidas políticas voltadas para a população. Para quem o atual governo está voltado? Para os trabalhadores e a população pobre, ou para os banqueiros e grandes empresários?   
            Dilma já respondeu esta questão muito antes de ser eleita. A descriminalização do aborto foi facilmente derrubada pela “carta ao povo de Deus”, onde a então candidata trocou esta histórica bandeira do movimento feminista pelos votos da bancada religiosa. Enquanto isso, são feitos 1,5 milhão de abortos ilegais por ano. As complicações deles resultantes são a terceira causa de internação de mulheres em hospitais, que em sua maioria são mulheres pobres que não tem como pagar clínicas clandestinas.
Já no poder, o governo federal promoveu cortes históricos do orçamento na saúde pública, na educação, no transporte público e na moradia, questões que afetam diretamente a vida das mulheres trabalhadoras. Em compensação, nunca a burguesia lucrou tanto quanto no governo petista.
            Em 5 anos de existência, a Lei Maria da Penha sequer pode ser cumprida por falta de recursos. Marchamos pela efetivação e ampliação da Lei porque esta ajudaria milhares de mulheres vítimas de violência. Mas vamos além disso. Afirmamos que, mesmo que ela fosse completamente cumprida, o que exigiria uma total reestruturação dos gastos públicos, o problema da violência de fato não seria resolvido, porque o sistema capitalista, que se roga defensor das “liberdades individuais”, aprisiona as mulheres trabalhadoras às regras do Estado e tira delas o direito de decidir sobre a sua sexualidade, seu corpo e sua própria vida.
            Marchamos também porque Dilma prometeu que ia construir 6000 creches públicas no país, apenas metade do necessário, e até agora só construiu 39.
            Um governo das mulheres trabalhadoras não é um governo que aumenta o bolsa família ao mesmo tempo em que permite as privatizações e a precarização do trabalho.

Porque marchamos em Alagoas
            Em 2011 morreram 142 mulheres vítimas de violência em Alagoas, na maioria das vezes violência doméstica. Esta é a causa do maior número de casos de internação no HGE. Ao mesmo tempo, no segundo estado brasileiro onde mais se matam mulheres, e o primeiro onde mais se matam homossexuais, só existem 3 delegacias da mulher, que funcionam em situação precária, e 1 casa abrigo. A secretaria do estado da mulher (PSDB) se preocupa com medidas superficiais, que apenas mascaram o problema do desemprego e da violência feminina, a mesma atitude do governo federal.
           
Homens e mulheres trabalhadoras na luta pelo fim da exploração e opressão
            Todos sofrem com a opressão, inclusive homens. Mas são as mulheres que se fragilizam ao ter de depender economicamente de homens para sobreviver, ao estar sempre sujeita ao moralismo que as culpam pela própria violência sofrida, ao se submeter a humilhação e estupro que muitas vezes ela não tem consciência que passou.
            Mulheres burguesas também são oprimidas. Mas quem de fato sofre com todas as dimensões que a opressão pode gerar são as mulheres trabalhadoras, pois são elas que estão nos empregos terceirizados, precarizados, nos transportes públicos lotados, nas ruas escuras voltando para casa.
           Construímos a Marcha das Vadias porque podemos e devemos avançar na luta contra a opressão dentro da sociedade capitalista. Mas também construímos uma organização permanente das mulheres contra a opressão, mas também contra a exploração, pois acreditamos que a completa supressão da opressão é uma questão de classes e só se dará em uma sociedade socialista. Este movimento é o Movimento Mulheres em Luta, filiado a CSP/Conlutas, que tem como objetivo organizar centralmente as mulheres trabalhadoras, junto com as mulheres estudantes, sindicalistas e militantes de uma forma geral em seu cotidiano, e que tem os homens trabalhadores e socialistas como seus companheiros.

Por isso, marchamos:

Por estabilidade do emprego;
Pela redução da jornada de trabalho para 36 horas, sem redução dos salários e flexibilização;
Pelo aumento do salário mínimo, rumo ao salário do DIEESE;
Pela descriminalização do aborto;
Pela construção de 12.000 creches públicas e de qualidade;
Por gastos públicos voltados para a melhoria de vida da população brasileira, e não para pagar dívidas externas que já foram pagas inúmeras vezes;
Por um governo sob controle dos trabalhadores, livre da exploração e da opressão.


Servidores federais caminham para greve unificada

            Os servidores do Judiciário Federal e do MPU realizaram atos, nessa quinta-feira (14). Os atos ocorridos aqui foram parte do calendário nacional da categoria; o primeiro foi em frente ao prédio das Varas Trabalhistas e contou com  a solidariedade de classe dos estudantes organizados na ANEL e dos ferroviários em greve. O segundo ato aconteceu em frente ao Tribunal Regional Eleitoral.


            Os servidores protestaram contra os dois anos em que os Projetos de Leis 6.613/2009 e 6.697/2009 se encontram parados na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. Um bolo de isopor simbolizou o repúdio da categoria.

            O ato é o resultado da política de arrocho salarial, iniciada no governo Lula e que Dilma dá continuidade. “São quase nove anos sem aumento salarial; queremos PCS já”, afirmou Paulo Falcão, diretor do Sindjus; que completou: “é só com a unidade entre os trabalhadores que vamos conseguir vitórias”.

            As falas de solidariedade levadas por Guilherme Barbosa, representante da ANEL (Assembleia Nacional de Estudantes – Livre!), Grazi Araújo (presidente do Sindicato dos Ferroviários de Alagoas) e Lee Flores, militante do PSTU, reafirmaram a necessidade da unidade nacional dos servidores federais e que não deve haver nenhuma confiança no governo Dilma.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Mobilizações em Defesa da Educação:De Brasília a Alagoas



O dia 05 de junho foi dia de mobilização em defesa da educação. Caravanas de todo o Brasil foram a Brasília, reunindo, aproximadamente, 15 mil pessoas na Marcha Nacional em Defesa da Educação. A marcha demonstrou toda a indignação da categoria com a intransigência do governo Dilma com as reivindicações dos trabalhadores.

Em Alagoas, o dia não passou e branco. O Centro de Maceió foi palco da mobilização dos professores da Universidade Federal de Alagoas (que estão em greve, junto com cerca de outras 45 instituições). De acordo com o professor Tiago Zurck, além do fato coorporativo, essa greve tem a importância de gerar uma educação de militância, tanto nos professores quanto nos alunos. “Desde 2005 não se via uma greve com esse peso. Estamos começando a respirar outros ares!”

Não só os professores estavam lá; estudantes e cidadãos estiveram presentes e fizeram falas que iam no sentido de mostrar a precarização pela qual passa a UFAL.

No ato, ainda foi possível ouvir de alguns servidores (da universidade) que estavam presentes, que a categoria também tem indicativo de greve geral a partir do dia 11 de junho.

Confira como foi o ato e a reunião com representantes do Governo, em Brasília: http://www.pstu.org.br/movimento_materia.asp?id=14303&ida=0

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Todo Apoio a Greve dos Trabalhadores Ferroviários


No dia 15 de Maio, os trabalhadores ferroviários alagoanos da Central Brasileira de Transporte Urbano (CBTU) decidiram, em assembleia, entrar em greve. Somando-se às mobilizações de mais outros 5 estados – João Pessoa (PB), São Luís (MA), Recife (PE), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG) – a paralisação da categoria entra em sua terceira semana e conta com adesão de quase 100% dos ferroviários. Os trabalhadores administrativos e operacionais reivindicam redução da jornada de trabalho, concurso público, reposição salarial, aumento real, plano de saúde de qualidade, plano de carreira, PR igualitária e 2% do PIB para o transporte público.
 
O descaso do Governo Federal com os trabalhadores ferroviários soma-se a falta de investimento na manutenção e recuperação das estradas ferro. Exemplo desse descaso é a linha férrea que passa pela cidade de Rio Largo, que continua destruída após a enchente de 2010, deixando a população apenas com a opção dos ônibus urbanos.
Estouram greves por todo país
Os ferroviários de Alagoas se juntam com outras categorias que estão em greve, ou com indicativos de greve, contra a precarização dos serviços públicos levada a cabo pelo governo Dilma/PT.
Várias categorias se mobilizam, já são mais de 50 universidades paradas contra a precarização da educação e o corte de verbas do governo. A maioria dos servidores federais já apontam greves. Agora, no início de Junho, entre eles estão os trabalhadores dos institutos federais (IFET’s), técnicos das universidades federais, trabalhadores do IBAMA, do IBGE, Judiciários, Fisco que tem assembleias marcadas até o dia 11 de Junho. Essa é a resposta que os trabalhadores apresentam às políticas do governo federal.
Dilma/PT usa o discurso de que o momento exige austeridade e controle fiscal, para evitar os efeitos da crise econômica no Brasil, dessa forma impõe o reajuste zero para os servidores públicos, além de novos ataques à Previdência. Dilma faz cortes no orçamento, contundo continua destinando quase metade do PIB (49,15%) para o pagamento de juros e parcelas da divida pública, ou seja, ao invés de mais verbas para salários e recursos para Saúde e Educação, destina o dinheiro para banqueiros.
Ao longo da história do nosso país, só conseguimos avançar em direitos e soluções aos problemas sociais com muita luta! A vitória conquistada na greve dos metroviários em São Paulo é um exemplo. Que venham as greves, as manifestações na rua e toda forma de luta!
Nós do PSTU, em todo o Brasil, defendemos um serviço público democrático, voltado para os interesses da classe trabalhadora e por ela controlado e estamos apoiando todas as greves e lutas dos trabalhadores em todo país. Por isso queremos através desta nota declarar todo nosso apoio e solidariedade a greve dos trabalhadores ferroviários de Alagoas que vem sofrendo com as perdas salariais sistemáticas e com o esquecimento do governo do PT.


PSTU-AL

domingo, 3 de junho de 2012

Uma saída classista para a violência em Alagoas


Recentemente dois assassinatos no Stella Maris, um pequeno empresário no estacionamento do GBarbosa e um médico no corredor Vera Arruda, capítulos tristes da violência em nossa cidade, geraram uma gigantesca mobilização e indignação pelas redes sociais e nas ruas da capital. Não é de se esperar menos, nos últimos anos os trabalhadores alagoanos e maceioenses tem sofrido com o aumento da violência. Hoje os governos Téo Vilela e de Cícero Almeida amargam a liderança nos rankings de violência no país, por nada fazerem de fato para combater as desigualdades econômicas e sociais em seus mandatos. Em cinco anos são mais de 11.500 pessoas assassinadas, em dados oficiais. Porém estes assassinatos, que chocaram a cidade e reacenderam o debate sobre o combate a violência, não são uma novidade para os trabalhadores, no lado oposto ao corredor Vera Arruda na periferia da capital e nas cidades do interior a morte já se tornou banal, e suas vitimas são em maioria negras e pobres.

Na primeira sessão da Câmara de Vereadores de Maceió, após a morte do médico, discutiu-se o assassinato deste, os vários discursos foram acompanhados dos altos índices de violência, a falácia da política de segurança do PSDB, de medo e a insegurança. A Câmara toda está assustada, o discurso do vereador Ricardo Barbosa (PT) pode resumir o sentimento dos vereadores: “Esse crime nos chocou pela futilidade, o furto de uma bicicleta, e a covardia de um tiro nas costas. Isso numa área nobre, próximo a casa de muitos de nós, onde nossos filhos frequentam”, preocupados com os próprios interesses, como o aumento de seus salários em 2013, os vereadores de Maceió agora demonstram uma “indignação repentina” devido o peso da comoção social gerada pelas mortes no Stella Maris. Porém nada fizeram para combater a violência que acontece todos os dias nas periferias e nos bairros pobres. O que nos leva a ter certeza que nenhuma iniciativa séria por parte dos vereadores, além de bravatas de ano eleitoral, será feita para resolver a violência .

Os trabalhadores e o povo pobre não podem esperar o fim da violência, deixando para que os políticos ricos e a serviço da oligarquia solucione, porque estes só se preocupam quando a violência atrapalha os seus interesses, só vão apresentar saídas para resolver os seus problemas, e não os problemas da maioria da população que são os trabalhadores e o povo pobre.

A política do governo Téo Vilela: Mais policiamento

O governo de Téo Vilela (PSDB) tem como prioridade em sua gestão a segurança: contratação de militares, compra de carros policiais, bonificação por apreensão de armas e a declaração de guerra ao crack. Aparentemente parece que o governo do PSDB foi infeliz em sua política de segurança, mas na verdade é ao contrário, a política fascista de segurança vai indo do jeito que o governador quer, o PSDB tem o histórico de governar com repressão aos pobres e aos movimentos sociais, a desocupação do pinheirinho, a remoção da “crackolandia” em São Paulo não nos deixa mentir. A resposta para a violência é mais policiamento, mais truculência e menos investimentos nas áreas sociais.

A política de segurança do PSDB é uma política de terrorismo que extermina o pobre e usa dos meios mais nefastos para afastar os pobres das áreas nobres usando muros, cercas elétricas, seguranças particulares e carros blindados. Esta política não é por acaso, e sim faz parte de uma política para garantir os interesses da oligarquia e dos ricos. Para manter seus lucros com a especulação imobiliária vale tudo, inclusive remover os moradores da Favela do Jaraguá para longe, para não espantar os negócios e os turistas que chegam no porto de Maceió.

Só uma Saída classista é capaz de combater a violência

Não é possível acabar com a violência aumentando o policiamento da cidade, pois isso em nada afeta as causas reais da violência, que são as profundas desigualdades sociais em que estão imersos nossos trabalhadores, a falta de moradia, de saúde, de educação de qualidade, o desemprego que coloca a juventude pobre e negra com uma única perspectiva: o tráfico de drogas.

Hoje é imprescindível a adoção de muito mais investimento na saúde e de uma nova política sobre drogas que descriminalize e trate o usuário e ponha fim à “guerra ao crack”, mais investimento na educação em todos os níveis e valorização do profissional, ou seja, a destinação de 10% do PIB para a educação pública já, é necessário também uma política consciente de urbanização junto com um plano de obras públicas para reverter o déficit habitacional que hoje chega a 7,5 milhões de residências e o desemprego, o que perto do orçamento para copa e as olimpíadas significaria uma “micharia”. O PSDB, Cicero Almeida e nem mesmo o PT de Dilma, que apoia a política de segurança de Téo Vilela, estão preocupados em governar e reverter a miséria que abala o Brasil.

É preciso um governo da maioria, um governo dos trabalhadores, que não esteja comprometido em cortar verbas sociais da educação, da moradia e saúde para pagar os juros da dívida pública. É preciso que estejamos verdadeiramente comprometidos em resolver os problemas sociais que nos atingem e que tenham prioridade em investir na educação, na saúde e na moradia, para que não se mate por uma bicicleta.



PSTU-AL

Marcha Nacional em Defesa da Educação



A educação brasileira passa por um momento histórico e importantíssimo. Neste momento, cerca de 45 universidades federais encontram-se em greve. Desde o início, a greve nas federais surpreendeu pela ampla adesão, começando com mais de 30 instituições logo no primeiro dia. Este movimento conta com o apoio dos estudantes; entendendo que não é difícil perceber e entender o descontentamento de toda comunidade acadêmica.

Segundo Wibsson Ribeiro, militante da juventude do PSTU-AL: “O governo Dilma e o Ministério da Educação são responsáveis pela situação de precariedade das universidades federais, e ainda vêm tratando a greve e as reivindicações dos docentes e estudantes com total descaso. Como no caso da reunião com o representante do Ministério do Planejamento (indicado para negociar com os professores), que foi desmarcada sem qualquer justificativa”.

Diante deste cenário, acontecerá em Brasília, no dia 05 de junho, a Marcha Nacional em Defesa da Educação. Caravanas estão sendo organizadas em todo o Brasil. A marcha vai exigir o atendimento das reivindicações dos trabalhadores da educação e a melhoria no ensino, incluindo a exigência de 10% do PIB para a Educação.

Em Alagoas a data não será esquecida. No dia 05 será realizado um Ato em Defesa da Educação, que acontecerá às 9h, no Centro de Maceió (em frente ao antigo Produban).

O PSTU-AL se soma as atividades e convida a todos para participar dos Atos: de Brasília ao Centro de Maceió.

Vamos à luta por uma educação de qualidade!