quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Manifestação 15 Outubro Maceió



O dia 15 de outubro não é mais um dia comum. Inspirados pelos protestos da juventude espanhola, a juventude de todo o mundo saiu às ruas para ocupar as praças de suas cidades. E, em Alagoas não poderia ser diferente.


O movimento chamado '15O' se espalhou pelas redes sociais e levou trabalhadores e estudantes para o centro da cidade de Maceió (capital alagoana). Fora a presença dos indignados, o ato contou com a participação da Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL), a CSP – Conlutas e o PSTU.


Chamando a atenção de quem passava, o ato marcou, também, o lançamento da campanha por 10% do PIB para a educação já, em Alagoas; estava sendo assinado, na ocasião, um abaixo assinado em favor da educação no Brasil.

domingo, 23 de outubro de 2011

Nota da Juventude do PSTU sobre as eleições do DCE-UFAL



Encerrou-se recentemente o processo de eleição da nova diretoria do DCE-UFAL. O que era para ser um espaço de disputa e de apresentação de idéias se mostrou como a eleição de DCE mais conturbada e anti-democrática da história do movimento estudantil da UFAL. Nosso objetivo nessa nota é colocar em destaque a opinião de nossa organização e esclarecer à base sobre as confusas análises que estão se dando após esse processo.

A responsabilidade do Movimento Correnteza
É preciso em primeiro lugar pontuar muito bem de que marco partimos para esta eleição de DCE. O movimento Correnteza está há um ano a frente da entidade e tem sua gestão marcada por práticas anti-democráticas e muitas vezes claramente oportunistas. As reuniões do DCE funcionavam como mera formalidade, tudo era aprovado por fora da entidade. Atos eram marcados por fora das reuniões e dos espaços legítimos de deliberação do movimento, o jornal do DCE era restrito apenas aos diretores ligados ao movimento correnteza e o próprio nome da gestão, “correnteza”, foi imposto por cima do movimento sem se discutir com os demais diretores que construíam a entidade. Isto apenas para ficar em alguns poucos exemplos.
Durante o processo eleitoral deram continuidade a essa forma anti-democrática de gerir o movimento e, utilizando-se do fato de serem maioria na comissão eleitoral, recusaram-se a suspender o processo  quando os professores deflagraram greve. A data, que havia sido tirada em CEB de forma consensual com 3 meses de antecedência havia se tornado inviável com o deflagrar de uma greve dos professores. Todo o movimento, tanto os setores que apoiavam ou que eram contra a greve, suspenderam suas campanhas e se voltaram para debater com os estudantes o que estava acontecendo na universidade. Todo esse movimento foi então pego de surpresa quando, ao retornar às aulas o movimento correnteza decidiu por não adiar as eleições e manter o mesmo calendário planejado para um período muito anterior a paralisação. Na prática, isso significou apenas uma semana de campanha. Apenas uma semana de campanha para as chapas percorrerem todos os campi da universidade e debater suas propostas! O movimento correnteza, repetimos, maioria absoluta na comissão eleitoral e portanto diretamente responsável pelas atitudes tomadas nesta, repetiu a atitude da reitoria da universidade quando das eleições para reitor e impôs ao movimento um período de campanha extremamente curto. Período este que apenas os favorecia como situação.

O resultado das eleições e a questão do quorum
O saldo final da eleição foi de 4.991 votantes e uma folgada vitória para a chapa 3 “correnteza – Quem espera Nunca Alcança”.  Esse resultado, porém, seria o iniciar de uma nova polêmica. Conforme o Estatuto do DCE, o quorum mínimo a ser atingido é 30% do número de estudantes, o que equivaleria a 5.051 alunos. Ou seja, por sessenta votos o quórum mínimo não foi atendido.
A polêmica instaurou-se a partir daí em torno ao fato de que as eleições deveriam ser validadas ou não. Nós do PSTU juntamente com a chapa “outra ufal é possível” em um primeiro momento achamos que não deveríamos flexibilizar esse quorum, levando em conta que ele foi produto de uma eleição de DCE atribulada que se deu em praticamente uma semana. No entanto, após refletirmos de forma mais acalmada sobre a situação tomamos a postura de legitimar sim a gestão. Os motivos para isso eram muito claros. Em primeiro lugar, havia o fato de que Delmiro Gouvea estava sem aulas por conta da mobilização pela construção imediata do campus Sertão. Em segundo lugar, havia o fato de que os alunos matriculados mas que não estavam pagando matérias, estavam apenas concluindo o TCC,  não deveriam contar para efeito de quórum, o que reduziria novamente o número de votantes e garantiria o quórum da eleição.
Essa é uma discussão que trazemos apenas no intuito de mostrar tecnicamente o que aconteceu. Na prática, ela não é o mais importante. O que é preciso entender é que o Estatuto do DCE é um elemento muito importante, é um documento que regula os passos do movimento e de sua maior entidade representativa. Agora, ele não pode ser um gesso ao movimento nem tampouco pode estar acima de qualquer realidade ou situação inesperada. Isso significa dizer que o movimento tem autonomia para resolver as polêmicas que muitas vezes se apresentam das múltiplas interpretações de leitura do estatuto. Isso também implica em dizer que 60 votos não são 6.000 votos; que quando uma eleição não dá quorum é uma completa desmoralização para o movimento estudantil e não foi isso que aconteceu, foram apenas 60 votos, considerando como já afirmamos acima a questão do campus paralisado e dos alunos do TCC.
É sempre melhor para o movimento que tenha uma gestão eleita a frente da entidade, fortalecendo-a e mantendo-a viva ano após ano renovando democraticamente suas representações, do que comissões gestoras ou outros formatos que só engessam de maneira burocrática o movimento estudantil.
Por esses motivos expostos acima, nós do PSTU deliberamos que aceitamos o processo eleitoral e entendemos que éramos inclusive parte dessa gestão, pois a chapa que fizemos parte durante o processo, a “outra ufal é possível” teria direito a 11 cargos dentro da nova gestão do DCE.

A oposição à correnteza
Apesar de termos pontuado a forma anti-democrática com que a correnteza conduz o DCE e a maior parte das entidades que dirige, não achamos que esse seja o maior problema desse movimento. Para além disso, temos profundas divergências políticas com esse grupo. Para ficar em apenas um exemplo, lembremos que foram os diretores ligados ao movimento Correnteza que no primeiro turno das eleições presidenciais saíram em apoio ao Governo Dilma e tensionaram para que o DCE apoiasse à candidatura do PT/PC do B. Na prática, o movimento Correnteza apoiou a candidatura da atual responsável pela privatização dos correios, pelo novo código florestal, pelo corte de 50 bilhões no orçamento público e mais uma série de outros ataques. Esse é o papel que cumpre o movimento correnteza no movimento estudantil.  Por isso, nós da juventude do PSTU achamos que é preciso impulsionar desde já uma forte oposição ao movimento correnteza, entendendo que vários estudantes ainda acreditam que essa gestão irá os representar nas lutas e estará ao lado deles.
Nós precisamos estar preparados para dizer que não, o movimento correnteza não irá representar aqueles estudantes que depositaram sua confiança e não estará ao lado deles. Precisamos estar preparados para disputar programaticamente com a correnteza, mas entendendo que hoje ainda muitos estudantes têm referência nesse grupo político.

A responsabilidade do Além do Mito
Findado todo esse processo, vemos circular na internet uma nota do Grupo Além do Mito repudiando a nossa postura, nos acusando de “traidores”. É curioso notar que esse é o segundo texto lançado em menos de um ano pelo Grupo Além do Mito atacando diretamente o PSTU enquanto nada foi produzido contra o governo e as correntes governistas (PT, UJS...) ou contra o próprio PCR que o Além do Mito alega combater.
Existem três pontos a se deter nessa nota, que tentaremos rebater aqui da forma mais breve possível, embora deixemos claro desde já que estamos abertos a discussão com os companheiros sobre essa polêmica.
Em primeiro lugar, nos acusam de traidores. Ora, de fato perdemos uma disputa na chapa, fomos derrotados em nossa posição de legitimar a gestão e pegar os cargos e acatamos a essa decisão. Agora, acatamos em dissidência. Como qualquer organização política, temos a ampla liberdade democrática de esclarecer nossa posição e foi o que fizemos em CEB.  Falamos enquanto PSTU e não enquanto chapa “outra ufal é possível” pelo simples fato de que temos esse direito e seria extremamente anti-democrático que qualquer frente ou organização nos impedisse de mostrar qual era a posição de nosso partido.  Repetimos, tanto respeitamos a deliberação da chapa que não pegamos nenhum cargo e aceitamos a tragédia que foi ver os cargos serem distribuídos entre a UJS e a UJR.
Em segundo lugar, não deixamos com isso de combater ou fazer oposição ao PCR na universidade. Acreditamos que essa é na verdade a melhor tática para se enfrentar com a gestão do PCR. Respeitando a vontade dos estudantes que votaram na chapa 3 e se propondo a dialogar com esses estudantes para mostrar o verdadeiro caráter do PCR e formando uma sólida oposição que se faça presente em cada espaço promovido pelo DCE com um programa alternativo de esquerda que faça frente ao da atual gestão.
Em terceiro lugar, lamentamos o tom baixo que vem sendo reproduzido por vários militantes do Além do Mito nas críticas ao PSTU. Xingamentos, difamações claras e outras práticas que pouco tem haver com a história do grupo. Além disso, lamentamos também a própria atuação do grupo no CEB, com direito a troca de empurrões, xingamentos e muita gritaria antes da retirada de vários centros acadêmicos em que o grupo atua.
Ao contrário dos companheiros do ADM, nós do PSTU achamos que estamos diante de uma divergência tática que pode e deve ser resolvida e estamos abertos ao diálogo. Achamos inclusive que a melhor forma de realizar esse diálogo é por meio de ações concretas e por isso lamentamos a ausência dos companheiros no ato mundial 15-O.  Seguiremos chamando os companheiros para ações de unidade como a parada Gay do dia 13 de Novembro e a campanha dos 10% do PIB Já em Maceió.

O que oferecer aos estudantes?
É preciso ter bem clara a resposta para esta pergunta. Cada organização deve saber bem o que irá formular e concretizar daqui para frente para ganhar a consciência e que consciência quer ganhar. Devemos rejeitar categoricamente o método da picuinha e da despolitização praticado por correntes como a UJS e o MEPR e igualmente rejeitar o apartidarismo e a aversão a partidos, métodos que são extremamente deseducativos para a nova vanguarda que surge na UFAL.
O que nós do PSTU estamos oferecendo, junto com estudantes independentes de vários cursos, é a construção de uma nova entidade estudantil, a ANEL, alicerçada nas lutas da juventude e da classe trabalhadora de nosso país e através do mais esforçado trabalho de base. O que pretendemos é lutar por 10% do PIB já para a educação pública no nosso país e lutar contra o machismo, o racismo e homofobia na sociedade.
Esperaremos para ver o que terá essa nova gestão do DCE a oferecer aos estudantes da UFAL e o que terá a oferecer o grupo Além do Mito desde já deixando claro que estamos dispostos a dialogar com ambos naquilo que enxergarmos de progressista e de interesse dos estudantes.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Greve nos Correios: Julgamento do TST determina corte dos dias parados



Apesar da derrota no Tribunal e da posição da direção da Fentect, forte greve conquistou importantes avanços


http://pstu.org.br/movimento_materia.asp?id=13497&ida=0
 


 Agência Brasil
 
  Trabalhadores dos Correios acompanham julgamento no TST

• Na tarde desse 11 de outubro, enquanto a greve dos trabalhadores dos Correios completava 28 dias, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou o dissídio coletivo da categoria. Em sua decisão final, o TST determinou o reajuste de 6,87% retroativo a 1º de agosto e aumento linear de R$ 80 a partir de 1º de outubro. Apesar de o Tribunal não reconhecer a abusividade da greve, como queria a direção da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos), os juízes autorizaram o desconto de sete dias parados (a estatal já descontou seis), e a compensação dos outros 21 dias, que deverá ser feito aos sábados e domingos, com aviso de pelo menos 72 horas de antecedência.

O Tribunal também aprovou vale extra de R$ 575 para dezembro, vale-alimentação de R$ 25 e vale-cesta de R$ 140. O TST determinou ainda que os trabalhadores voltem a trabalhar à 0h de quinta-feira, dia 13. A decisão de levar o dissídio a julgamento foi tomada pelo presidente do Tribunal, João Oreste Dalazen, diante da insistência da empresa e do governo em cortarem os dias parados, e a resistência dos trabalhadores em aceitar tal ataque. Foi o mesmo juiz que, durante o julgamento, propôs o corte integral dos 28 dias da greve.

“A proposta do TST, lamentavelmente, se limitou à retomar a primeira proposta da empresa, realizada naquela primeira audiência” , reclama Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, membro da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC), oposição à maioria da Fentect, que acompanhou o julgamento em Brasília. ”O sentimento da base da categoria é de muita revolta”, diz. Foi a primeira vez na história que a ECT determna o corte nos salários de grevistas. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chegou a comparar na imprensa a greve com férias.

Greve histórica
Mesmo que a greve não continue (a maior parte das assembleias deve ocorrer nesta quinta), já se pode dizer que a forte mobilização dos trabalhadores da estatal ganhou contornos históricos nesses 28 dias. Primeiro pela força do movimento que, mesmo com toda a truculência do governo, conseguiu dobrar a direção da ECT, que no início se recusava a conceder reajuste real, e aceitava apenas repor a inflação. Após as primeiras semanas de forte paralisação, o governo já aceitava conceder aumento real, mas só após 2012. Agora, mesmo a determinação rebaixada do TST já contempla reajuste real já. ”Foi a força do movimento que arrancou o aumento já”, explica Geraldinho.

O segundo grande momento dessa greve foi a verdadeira rebelião de base que atropelou a direção majoritária da Fentect (PT e PCdoB) em todo o país. No dia 4 de outubro, a maioria do Comando Nacional de Greve havia firmado acordo com a direção da empresa durante audiência de conciliação no TST que abria mão dos dias parados. Apesar de a Fentect orientar a aprovação da proposta nas assembleias do dia seguinte, todos os 35 sindicatos que compõem a Federação rejeitaram por unanimidade o acordo.

A imprensa e o próprio TST acusaram ‘grupos de esquerda’ supostamente infiltrados nas assembleias, pela não aprovação do acordo. O que determinou tal rebelião, porém, foi o sentimento de revolta de uma categoria composta por 110 mil trabalhadores cujo salário base é de apenas R$ 807, e exposta ainda a jornadas extenuantes de trabalho, muitas vezes perigosa.

O papel do governo e da Fentect
Diante da decisão do TST, o secretário Geral da Fentect, José Rivaldo da Silva (Talibã), culpou os próprios trabalhadores pelo resultado do julgamento. “Foi uma decisão dos próprios trabalhadores deixar o caso ir a dissídio”, declarou ao Portal Terra, lavando as mãos. O verdadeiro culpado, porém, é o governo Dilma que, em nome do ajuste fiscal e o “combate à inflação”, orientou diretamente os ministros e diretores das estatais a não concederem reajuste real este ano e a endurecerem com os trabalhadores em greve. É esse o motivo pelo qual os bancários dos bancos públicos e os servidores batem de frente com uma intransigência e truculência pouco vistas antes.

O governo divide essa responsabilidade com a própria direção da Fentect que, apesar da radicalização da base da categoria, tentou impedir que a greve batesse de frente com o governo. A denúncia e a exigência para que Dilma vete a MP 532, por exemplo, medida que abre o capital dos Correios e inicia sua privatização, foi levada somente pela FNTC e a CSP-Conlutas.

Já em relação aos milhares de trabalhadores dos Correios que protagonizaram uma das mais fortes greves dos últimos anos, fica o exemplo de luta e combatividade às demais categorias.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Greve dos Correios

Dois membros do Comando Nacional de Greve dos Correios chamam a votar contra o acordo

Jacó (FNTC/CSP-Conlutas) e Evandro (MRL/CUT) denunciam ocordo firmado entre a direção da ECT e a maioria da Fentect e orientam os trabalhadores a votarem contra o acordo


 


• [Em tempo] Até a tarde desse dia 5, 13 dos 35 sindicatos que compõem a Fentect já haviam rejeitado a proposta: DF, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará e Alagoas, além de Campinas. Se 18 sindicatos rejeitarem, a greve nacional dos Correios continua

Posição dos companheiros Jacó e Evandro, membros do Comando de Negociações da Fentect, sobre a proposta de Acordo na reunião de conciliação no TST

Aos sindicatos de trabalhadores dos Correios em greve de todo o país

Companheiros/as,

Ontem (terça-feira), dia 04/10, foi um grande dia de luta da categoria Ecetista. Foram centenas de companheiros que se dirigiram de seus estados para a capital federal, com o intuito de realizarmos um grande dia de luta da categoria em defesa de nossas reivindicações. Além de participarmos da Audiência de Conciliação do nosso dissídio coletivo de greve.

Infelizmente, nesta reunião, a postura da ministra que presidia a reunião foi de praticamente apresentar as propostas da empresa, já rejeitadas pela categoria. Até que no final, depois de mais de 4 horas de reunião, a ministra apresentou a proposta - abaixo relacionada - que teve o compromisso do Secretário Geral da FENTECT e de membros da maioria do Comando de Negociações da FENTECT que se comprometeram em defender esta proposta indecente.

Proposta apresentada pela ministra do TST:

  • Reajuste Salarial de 6.87 %;

  • Reajuste Linear de RS 80,00 para outubro;

  • Devolução dos 6 dias descontados da greve, com desconto a partir de janeiro/2012, parcelado em 12 vezes. Os demais dias seriam compensados com trabalho nos finais de semana (SÁBADOS e DOMINGOS).

    Esta proposta, conforme nossa avaliação, por incrível que pareça, é economicamente pior que a anterior. Pois, além de manter o desconto dos 6 dias, ainda quer que compensemos os demais dias nos finais de semana.

    Mesmo sabendo das dificuldades desta campanha salarial, onde estamos enfrentando a truculência da direção da ECT e do governo Dilma que se recusam a negociar em Greve. Mas, com a força da greve fizemos com que a empresa apresentasse outra proposta. Mas ainda é insuficiente!

    Neste sentido, estamos propondo a rejeição desta proposta nas assembléias, que serão realizadas HOJE, nesta quarta-feira. E votem pela continuidade da greve, até que a empresa apresente uma outra proposta que contemple nossas reivindicações. Temos que confiar na força de nosso movimento e mantermos a nossa greve com a participação de todos. Aí então, podemos fazer com que a direção dos Correios venha reabrir as negociações e atender nossas justas reivindicações.

    Por isso, conclamamos a todos a manterem a greve e que rejeitem esta proposta indecente!

    Não fizemos greve para negociar apenas dias parados e sim pelo atendimento de nossas reivindicações!

    Saudações Sindicais,

    José Gonçalves de Almeida (Jacó) e Evandro Leonir da Silva (RS)
    Membros do Comando Nacional de Negociações e Mobilização 
  • sábado, 1 de outubro de 2011

    Todo o apoio a greve dos trabalhadores dos Correios

    Trabalhadores dos Correios de Alagoas mantém greve por tempo indeterminado



    Greve por tempo indeterminado. Está sendo essa a resposta dos trabalhadores dos correios, que há dois anos estão sem reajuste salarial, e que tiveram a ínfima proposta de 6,86% de reajuste. A greve foi decretada no dia 14 de setembro.
                    Correios, bancos, Petrobras, montadoras, a construção civil, o setor de mineração e inúmeros outros setores do empresariado brasileiro seguem comemorando lucros recordes. Enquanto o governo dá isenção de bilhões em impostos para as empresas, usa como desculpa a crise econômica para negar reajuste aos servidores públicos.

    Se o Brasil cresceu, o ecetista quer o seu; aumento real já!
                    A previsão de faturamento dos Correios, para este ano, é de R$ 14 bilhões, mas os ecetistas não podem comemorar, porque o governo prefere arrochar o salário da categoria e cortar quase todo o orçamento para pagar a dívida pública dos banqueiros. A greve dos trabalhadores dos correios é uma resposta a essa política, reflete a compreensão de que “se o Brasil cresceu, trabalhador quer o seu”.

                    Dilma/PT, que papelão Correio S/A é privatização
                     Feita pelo governo Dilma/PT e aprovada pelos senadores, no dia 31 de agosto, a MP 532 vai transformar os Correios em Sociedade Anônima (S.A.) e criar empresas subsidiarias, as quais a estatal deverá se associar, abrindo caminho para sua privatização.
                    Dilma segue a lógica neoliberal de que a privatização cria novos empregos e diminui os custos com a logística. Contudo, as privatizações feitas durante o governo de FHC/PSDB mostraram que privatização é sinônimo de precarização dos serviços, e que piora as condições de trabalho, geram aumento da terceirização e a redução do quadro de pessoal.
                    Para piorar, em Alagoas, os trabalhadores ainda sofrem com o crescente número de assaltos as agências dos Correios. A segurança dos ecetistas é de responsabilidade dos Correios em Alagoas (ECT/AL) que deve garantir condições de segurança para todos os trabalhadores.

                    Unificar as categorias em/na luta
                    A greve nacional dos correios mostra que esse é o momento de unificarmos todas as categorias que estão em campanha salarial para o enfretamento com os banqueiros, os patrões e o governo.
                    Nós do PSTU-AL apoiamos as reinvidicações dos trabalhadores dos Correios e exigimos que o governo Dilma vete a MP 532 e atenda todas as reinvidicações dos ecetistas.

    Abaixo a MP -532 que visa privatizar os Correios!
    Pelo aumento salarial dos ecetistas e demais categorias do serviço público!
    Não desconto dos dias de greve!
    Por mais segurança nas agências dos Correios em Alagoas!

    Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - Alagoas